È Natal (ah, jura Giulia? Achei que fosse São João - você não, mas meu avô confundiu ontem.) tempo de alegria e de união. Se bem que hoje é dia 25 então pra alguns é dia de ressaca, pra outros é dia de curtir o presente, pra outros de reclamar do presente, e pra nós da minha família dia de aproveitar os restos da ceia em um maravilhoso brunch que é só almoço mesmo, mas eu chamo de brunch porque ninguém toma café da manhã meio-dia pra almoçar 13h.
Eu saí mais cedo dessa dessa tradição familiar de décadas de existência para poder contar a vocês como foi meu lindo dia de véspera de Natal e minha noite feliz. E aqui vai:
Acordei nove da manhã. No dia anterior eu tinha combinado comigo mesma que ia ficar lendo na cama até acabar o livro que eu tava lendo - Mansão Hollow de Agatha Christie - não importa com quanta fome eu estivesse ou vontade de ir ao banheiro eu só iria depois de descobrir quem matou Jonh Christow! Faltavam um pouquinho menos de cem páginas então eu planejei ler tudo durante duas horas e depois tomar café vendo Victorious e Hannah Montana se ainda estivesse passando na Globo. 10h08 eu tava no capítulo 27 - de 30 - e já tava tipo "Af que tédio só mais um capítulo e eu levanto.". 10h20 eu já tinha lido mais um capítulo então resolvi ler mais um e levantar 10h30. Por sorte minha o caso é solucionado no capítulo 29 e de uma forma bem menos "uau" do que eu tô acostumada quando o assunto é romance policial.
Então eu levantei, tomei café e me joguei no sofá, disposta a só ir pro computador a tarde apesar de saber que a minha mãe disse que minha mãe já tinha mandado a resposta sobre o show da Sel. Vi o fim da TV Globinho (¬¬) , a Turma da Mônica (eu até curti o Um Natal Diferente da Turma do Penadinho) ou seja, vi "um Natal Glacial'' pela milionésima vez depois finalmente Victorious e Hannah Montana Forever (que eu nem sabia que tava passando).
No meio dessa maratona minha mãe me ligou. Ela disse que tinha mandado a resposta, mas conseguiu não expressar se era positiva ou negativa. Pronto. Eu já era. Eu fiquei muito tensa. Sem exagero. Em situações assim meu corpo reage de uma forma estranha como vocês viram na parte 5. No almoço eu quase pus tudo que estava comendo pra fora. Sério, eu não consigo controlar meu emocional. Uma coisa muito simples - como a resposta a uma pergunta no twitter - pode fazer meu estômago revirar.
Eu consegui entrar na internet 12h45. Eu tava muito ansiosa pra ver a resposta. Muito mesmo. Eu entrei no twitter antes então fui ler a resposta:
[CONFIDENCIAL] Veja se Larissa ou Lu (primas) podem ir com vc e eu pago como der. Vamos orar, tá? Só não quero que vc vá com gente estranha, mas vamos ver. Beijos. Eu te amo muito mesmo também.
E o resultado dessas 36 palavras foi:
@puccasecrets:"AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.
Minha
mãe disse que deixa! Minha mãe disse que deixa! Minha mãe disse que
deixa!"
@puccasecrets: "Mas que isso ela disse que paga! Meu deus eu tô morrendo de
felicidade aqui.."
(eu sei que você percebeu que eu escrevi errado).
@puccasecrets : "Selena, Selena"
@puccasecrets: "-___________________________________-"
@puccasecrets: "-___________________________________-"
É isso que dá contar para uma garota de treze
anos que ela vai ao primeiro show (desse tipo) da vida dela, e por acaso o show em questão ser de uma das pessoas que ela mais admira na vida, em plena véspera de Natal.
Enfim passado o desespero ao receber essa notícia que transformou meu Christmas Eve em uma coisa maravilhosa eu passei o resto da tarde comemorando com meus lindos seguidores ou minhas bengalas de açúcar (quem me segue sabe do que eu tô falando) no twitter. Miley, Demi, Nina e até a diva - em quem eu tô viciada pelo que parece - Candice Accola entraram no tempo que eu fiquei online. A Sel não entrou mas eu entendo. Um pouco.
Mais ou menos umas sete horas da noite eu saí do twitter pra me arrumar pra ceia. Meu objetivo era parecer uma garota madura de treze anos. Deu certo porque eu tava muito feliz e animada pra fazer isso.
Resultado Final (se essa foto estiver muito feia me avisem que eu tiro).
E não foi fácil viu. Só o batom eu precisei de três e só ficou bom depois do brilho. Perdi a conta do número de vezes que passei lápis de olho. Sem falar no cabelo.
Mas finalmente eu consegui. Saímos daqui pra ir pra ceia nove horas.
Ao invés do lugar tradicional - a casa da minha bisavó - a ceia de Natal foi em uma casa que me deixa muito nostálgica. A antiga casa de tia Luia (cujo nome é Ednai você não se surpreenderia se soubesse que Del é Ivanete e por aí vai. Eu não tenho medo de dizer que Tia Luia é minha tia avó preferida, os filhos dela meus primos em segundo grau preferidos e a neta dela minha prima em terceiro grau preferida.). A última festa de fim de ano que eu fui lá deve ter sido em 2003, não lembro a data exata. O primeiro amigo malandro - que era tradição ao invés do amigo secreto quebrada esse ano - foi naquela casa. Naquele ano eu tinha seis ou sete anos e ganhei uma garrafa de vinho - Se você souber como funciona o amigo malandro entende porque. Ah, bons tempos.
Na ceia o que mais chamava atenção era o mural de fotos feitas por duas primas em segundo grau minhas (uma delas é a que vai ao show comigo) mas em mim esse mural causou revolta. Tudo começou pelas fotos da primeira mulher da quarta geração da família (ou seja, eu) que disponibilizaram.
Mas finalmente eu consegui. Saímos daqui pra ir pra ceia nove horas.
Ao invés do lugar tradicional - a casa da minha bisavó - a ceia de Natal foi em uma casa que me deixa muito nostálgica. A antiga casa de tia Luia (cujo nome é Ednai você não se surpreenderia se soubesse que Del é Ivanete e por aí vai. Eu não tenho medo de dizer que Tia Luia é minha tia avó preferida, os filhos dela meus primos em segundo grau preferidos e a neta dela minha prima em terceiro grau preferida.). A última festa de fim de ano que eu fui lá deve ter sido em 2003, não lembro a data exata. O primeiro amigo malandro - que era tradição ao invés do amigo secreto quebrada esse ano - foi naquela casa. Naquele ano eu tinha seis ou sete anos e ganhei uma garrafa de vinho - Se você souber como funciona o amigo malandro entende porque. Ah, bons tempos.
Na ceia o que mais chamava atenção era o mural de fotos feitas por duas primas em segundo grau minhas (uma delas é a que vai ao show comigo) mas em mim esse mural causou revolta. Tudo começou pelas fotos da primeira mulher da quarta geração da família (ou seja, eu) que disponibilizaram.
Tá tremida mais só tem essa. (Na legenda, nessa ordem tá escrito, Eu, primo da minha mãe e minha irmã)
Sem comentários. Isso é cabelo ou é um capacete?
Mas antes que você fique horrorizado eu gostaria de mostrar a você minha inspiração capilar quando eu era criança:
Note o cabelo.
Além disso o lindo mural de fotos possuía uma espécie de arvore genealógica desorganizada com o nome da família. E foi aí que aconteceu uma coisa quase desafiadora à minha felicidade:
Tudo bem eu sei que meu nome é de um Italiano melodioso difícil de ser compreendido e facilmente confundido. MAS A MINHA PRÓPRIA FAMÍLIA! Eu odeio quando erram meu nome ainda mais em algo desse tipo...mas tudo bem. Eu vou pro show da Selena e não vou deixar coisas assim me abalarem. Hum.
Depois disso foi a preparação e espera para o jantar. E como vocês já sabem minha família não é nada normal. Querem provas? Confiram:
Rolinhos de queijo e presunto (alguns com azeitona) espetados em um palito enfiados em um... Repolho (na hora eu disse couve mais minha avó me corrigiu.).
O cinto de castidade do peru.
Eu já cheguei lá morrendo de fome e conforme os ponteiros do relógio andavam (mais cedo ou mais tarde alguém vai ficar cheio dessa minha mania de expressão equivalente e me mandar ir pro inferno) eu ficava insuportavelmente faminta. Minha família é anormal mas se tem uma verdade, é que todo mundo tem o dom culinário. E eu amo a comida da minha família. Eu tava com tanta fome que eu me pediram pra tirar o termômetro do peru virgem ali e eu chupei o dedo. E foi por isso que quando liberaram o rango meu prato ficou assim:
Abacaxi, Arroz, Batata Palha, Chester, Dois tipos de farofa, Frango e Salpicão. Só.
Depois do maravilhoso jantar (admito que deixei um pouco do salpicão). Eu fui para dentro da casa porque estava morrendo de frio. Dá pra ver na foto (↑ lá em cima) que eu tava com um vestido de alças e nessa noite de Natal a "Suíça Baiana" não deixou a desejar. Só faltou nevar mesmo.
Depois de um tempo aconteceu, o amigo secreto. O das crianças teve presentes tão bons que fiquei bem esperançosa. Aquela altura eu já tava tendo grandes espasmos involuntários causados pelas baixas temperaturas do ambiente, ou seja, eu tava tremendo de frio. Tudo correu bem e cheio de brincadeiras, até uma prima em segundo grau minha me confundiu com a minha irmã. (Foi engraçado). Mas apesar de minhas críticas sobre ganhar roupas de Natal eu ganhei... tantantantantan:
Um babydoll! Bem, se é pra ganhar roupa que seja pra dormir né?
Eu tirei meu avô e dei o que ele queria: meias. Eu fiquei tão..humm, entende? com o presente... que dormi com ele.
Depois do amigo secreto a gente voltou pra casa da minha avó. Quase 3h da manhã.
E essa foi minha véspera de Natal. Não foi a mais perfeita do mundo, mas foi ótima. E eu vou realizar meu sonho no fim das contas.
Amo vocês,
Pucca.
P.S.: Deixem comentários, sugestões, e dicas. Espero que gostem.
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