Eu pensei no título desse post, no dia primeiro mesmo, enquanto tava no parque da lagoa. Eu estava fazendo uma coisa muito legal (que vou contar aqui) e tava pensando em postar no blog, mas me perguntei se Itapetinga merecia dois posts. A conclusão final foi de que não era a cidade que merecia dois posts mas aquilo que eu fiz do tempo que passei nela. E aqui vai:
Dia 1º rolou o tipo que eu menos gosto de churrasco lá. Bebida e música insuportável alta. Mas a casa não era minha e eu não podia reclamar, ou seja, passei o dia todo no notebook do meu tio. Aproveitei para fazer essa nova versão do blog que eu já estava preparando há semanas. Depois de horas no notebook, eu entrei no forno quarto e fiquei lendo enquanto esperava a "festa" terminar para poder tomar um banho (graças ao fato de você não necessitar de muito esforço pra ver alguém tomando banho no banheiro que dá pra tomar banho na casa - não estou reclamando).
A "festa" não terminou no horário que eu pensei mas meu tio queria ir pra lagoa e eu também queria por um fato interessante: No dia (ano?) anterior eu tinha visto uma cama elástica que servia tanto pra adulto quanto pra criança só que eu estava de saia e sem dinheiro e prometi a mim mesma voltar lá depois. (Me lembrou um post que eu vi no tumblr). Então eu resolvi ir tomar banho de qualquer jeito, encarando a janela, é claro.
Era mais de oito horas quando a gente saiu (escondidos das crianças mais novas) para a lagoa. Eu fui com meu MP4 fazendo desinfecção auditiva depois de ouvir tanto Silvano Sales (NEM QUEIRA SABER QUEM É), mas quando cheguei a linda praça da lagoa desliguei o aparelho que me mantem viva (La musique et l'air - vocês ainda vão ler muito essa frase aqui. Foi um lema que eu inventei... acho que em agosto quando tava começando a treinar meu francês, pra quem não sabe eu sou bisneta de franceses que vieram da França fugindo da guerra, dizem que da 1ª Guerra mundial mas eu gosto de pensar que foi a Guerra dos Sete Anos apesar de isso não ser muito possível. Mas enfim, quando eu comecei a aprender francês eu criei esse lema que quer dizer "A música é o ar" apesar de que se você usar o Google Tradutor vai aparecer "A música e o ar") e fui me preparar para a cama elástica.
Apesar do meu recorde ser três anos indo na cama elástica todo mês sem cair sequer uma vez isso foi quando eu era criança. Agora, eu sou uma blogueira preguiçosa de treze anos que passa horas no computador que não faz educação física desde 2009, então eu perdi o fôlego e senti dor bem mais rápido do que imaginava. Mas de qualquer jeito eu amo camas-elásticas, e não ia perder a chance de ir nessa três anos depois da última vez que tive tamanho suficiente pra entrar em uma.(Eu sou 10 centímetros mais alta que a Demi.. pois é sou alta).
No início eu fiquei meio tímida mas já tinha pago o ingresso e sou sovina o suficiente pra não jogar meu dinheiro fora (especialmente nessa época do ano) eu resolvi entrar na cama elástica de vez. Quer dizer, dane-se o fato das pessoas ficarem me olhando com cara de nossa-que-crianção e de eu parecer um daqueles bonecos de posto pulando e acenando pra câmera, eu estou de férias, é ano novo e eu vou fazer isso. Então eu fui pra cama-elástica. Aqui está o vídeo:
Era mais de oito horas quando a gente saiu (escondidos das crianças mais novas) para a lagoa. Eu fui com meu MP4 fazendo desinfecção auditiva depois de ouvir tanto Silvano Sales (NEM QUEIRA SABER QUEM É), mas quando cheguei a linda praça da lagoa desliguei o aparelho que me mantem viva (La musique et l'air - vocês ainda vão ler muito essa frase aqui. Foi um lema que eu inventei... acho que em agosto quando tava começando a treinar meu francês, pra quem não sabe eu sou bisneta de franceses que vieram da França fugindo da guerra, dizem que da 1ª Guerra mundial mas eu gosto de pensar que foi a Guerra dos Sete Anos apesar de isso não ser muito possível. Mas enfim, quando eu comecei a aprender francês eu criei esse lema que quer dizer "A música é o ar" apesar de que se você usar o Google Tradutor vai aparecer "A música e o ar") e fui me preparar para a cama elástica.
Apesar do meu recorde ser três anos indo na cama elástica todo mês sem cair sequer uma vez isso foi quando eu era criança. Agora, eu sou uma blogueira preguiçosa de treze anos que passa horas no computador que não faz educação física desde 2009, então eu perdi o fôlego e senti dor bem mais rápido do que imaginava. Mas de qualquer jeito eu amo camas-elásticas, e não ia perder a chance de ir nessa três anos depois da última vez que tive tamanho suficiente pra entrar em uma.(Eu sou 10 centímetros mais alta que a Demi.. pois é sou alta).
No início eu fiquei meio tímida mas já tinha pago o ingresso e sou sovina o suficiente pra não jogar meu dinheiro fora (especialmente nessa época do ano) eu resolvi entrar na cama elástica de vez. Quer dizer, dane-se o fato das pessoas ficarem me olhando com cara de nossa-que-crianção e de eu parecer um daqueles bonecos de posto pulando e acenando pra câmera, eu estou de férias, é ano novo e eu vou fazer isso. Então eu fui pra cama-elástica. Aqui está o vídeo:
Antes de vê-lo uma introdução: Eu sou a de preto. O homem que tá gravando é meu tio aquele do vídeo da parte três com uma garrafa de Coca-cola na mão. Ele, como a maioria das pessoas da família ao ouvir a frase "esse vai pro blog" quer logo aparecer na câmera. No meio do vídeo a câmera filma meu primo e o sobrinho da esposa do meu tio.
Depois desse momento lindo, que na verdade durou quase vinte minutos e eu tava quase morta no final, nós fomos andar. Eu tava com vontade de comer pipoca e comi. Tive que dividir com a criançada assim como minha irmã teve que dividir o sorvete dela. E então voltamos pra casa eu fiquei jogando Tarzan com a minha irmã até 00:30 e aí a gente foi dormir.
No dia seguinte, dia 2 de janeiro, eu quis por escolha própria (não, eu quis por escolha de outra pessoa. As vezes eu sou mais lerda que o normal), não entrar na internet pra poder terminar de jogar The Hount Of The Baskervilles. Pra quem não sabe - acredito que nenhum dos meus leitores saibam, mas enfim - é um jogo baseado no livro O Cão dos Baskervilles (The Hount Of The Baskervilles) o primeiro livro de Sherlock Holmes que eu li. Admito que no finzinho do jogo eu tava com medo. Eu pensava que a qualquer hora o cão demoníaco ia aparece e eu teria que matar ele ou algo assim. A verdade é que essa sou eu, exagerada sempre. Eu sabia que no fim não ia ser nada demais, mas na hora eu não me convenço. Por isso eu me decepciono com filmes de terror, eles sempre são bem menos do que minha mente exagerada espera e eu acabo ficando entediada.
Então eu fiquei esperando a hora de voltar pra casa e jogando. Eram quase 15h quando terminei e fui almoçar e o ônibus saia as 16h10. Depois do almoço houve uma emergência, digamos que eu fiquei muito mal. Passei mal de verdade. No fim minha irmã teve que arrumar minha mala mas não esqueceu nada, thank God. Eu já estava bem melhor quando chegamos a rodoviária e Itapetinga se despediu de mim, em alto estilo, me mostrando uma cena inédita: Cavalos cruzando. Não, definitivamente não é uma cena legal. Eu já tinha visto cachorros e baratas (acreditem não é nada bom estar sozinha em casa em um sábado a noite entrar no banheiro e dar de cara com duas baratas fazendo filhotinhos) cruzando mas cavalos, só em Itapetinga. E então né...
Depois disso eu comprei um sorvete de coco - não muito bom - e uma garrafa de alguma. Dei sorte de me sentar sozinha na janela de um ônibus com ar condicionado. Eu estava bem até eu perguntar se tinha Dramin - remédio pra enjoô. Eu não tava enjoada mas era pra garantir e como o remédio baixa a pressão sanguínea, poder dormir um pouco - minha tia dizer que não e pra eu tomar cuidado pra não vomitar. Mas é a Lei de Murphy, fiquei enjoada na hora. Peguei meu MP4 pra ver se eu melhorava. Não adiantou. Eu só melhorei quando meu tio conseguiu achar o remédio na mala e me deu um comprimido inteiro. Deve ser psicológico, porque na hora que eu tomei o remédio, passou.
Eu fiquei encarando a janela e ouvindo Selena Gomez até que o homem que tava atrás de mim quase me agrediu e fechou a cortina dizendo que o sol tava batendo na cara dele. Foi uma pena porque o dia tava tão lindo e eu tava amando sentir o sol na pele e observar a passagem ao som de I Promisse You.
Eu estava me sentindo bem leve - em partes por causa do remédio e em parte por causa das músicas. E então aconteceram um daqueles momentos raros que passam tão rápido, e que você nunca vai conseguir repetir e se sentir do mesmo jeito: minha cabeça geralmente é uma confusão descontrolada. As vezes até eu me perco nos meus pensamentos. As vezes - ok, sempre - quando eu estou falando com alguém eu paro porque meus pensamentos vão em outra direção e eu preciso me lembrar do que estava conversando. Eu concentrada? Pode ter certeza que eu não estou. Eu estou fazendo algo e pensando em uma coisa completamente diferente. Não que isso me atrapalhe porque eu já estou acostumada, mas as vezes da raiva. Só que no ônibus foi completamente diferente eu descansei a cabeça na janela, fechei os olhos, respirei fundo e deixei minha mente vagar enquanto o remédio fazia efeito. Graças a trilha sonora de fundo, meus pensamentos foram direcionadas a realização do meu sonho lindo que está só a 30 dias de distância. Pensei no show da Sel, e se você me perguntar como foram meus pensamentos eu não vou saber dizer, mas foram bem simples. Foi quase um sonho consciente que conduziu a uma inconsciência tranquila. Por isso que eu digo que as minhas divas são meus anjinhos. Se alguém me dissesse que eu estava passando mal uma hora atrás, eu diria que a pessoa está louca. Deus fala com a gente de formas diferentes. E a forma com Ele escolheu pra ajudar uma adolescente maluquinha de 13 anos foi através de quatro anjinhos que eu amo muito. Eu acordei em Summer's Not Hot. E depois em Intuition *-*. E em Spotlight. Dormi com pequenas interrupções até chegarmos na cidade em We Own The Night.
Então meu avô foi nos buscar perto do hospital Samur. Fim da história. ;*
Amo vocês,
Pucca.
P.S.: Deixem comentários, sugestões, e dicas. Espero que gostem.
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