Eu estava na aula de espanhol, tentando terminar a tarefa e treinando para a prova oral quando a monitora do corredor veio na sala me avisar que a diretora estava me chamando. A diretoria é meio que uma central de acontecimentos na minha escola, tudo e qualquer coisa acontece lá, por isso eu quase sempre estava envolvida em alguma coisa na diretoria. Chegando lá, havia outro aluno esperando pela minha chegada para que nós três pudéssemos conversar sobre o mesmo assunto. Quando eu percebi que era a diretora queria conversar comigo, eu fiquei com um pouco de medo. Um milhão de coisas passaram pela minha cabeça, uma pior que a outra porque eu tenho a habilidade de sempre imaginar o pior cenário possível. Então ela explicou: a afiliada da Rede Globo aqui da região havia ligado para a escola dizendo que queriam fazer uma matéria com jovens conquistenses que fossem envolvidos com cultura. Vitória da Conquista - a cidade em que eu moro e que nasci - fez 174 anos no dia 9 de novembro e a TV queria celebrar isso lembrando as figuras importantes da cidade e apresentando alguns jovens que darão prosseguimento à cultura conquistense. Minha diretora sabe que eu escrevo e conhece o blog, então ela recomendou a mim e a um garoto do primeiro ano que também escreve, principalmente crônicas. Ela avisou que a TV me ligaria naquela tarde e que marcaria um ponto de encontro, provavelmente no dia seguinte à tarde. E foi assim que começou a saga Giulia entre Estrelas. 

ERA MEU SONHO, SER UMA ARTISTA, MAS SÓ CONSEGUE QUEM SE ARRISCA. TIVE UMA CHANCE, EU NÃO VOU VACILAR, ÉÉÉÉÉ. QUERO SER UMA ESTRELA TÃO LONGE POSSO VÊ-LA VOU ENCARAR SEM MEDO OU TRISTEZA. EU TOCAREI A ESTRELA A CHANCE ESTÁ COM ELA EU VOU BRILHAR, VÃO CONHECER A ESTREEEELA QUE EU VOU SER, QUE EU VOU SER (pa-para-rara-pa-pa-rarara YEAH)

Isso já faz três semanas, mas eu precisei desse tempo todo para escrever sobre por vários motivos que eu vou explicar depois. Eu saí da sala da diretora saltitando e com o sorriso de uma orelha a outra. A coisa era bem simples para mim: eu teria a chance de falar sobre o que eu escrevo para a televisão. E foi isso que eu cheguei falando para minha gangue - ou seja, as duas meninas que mais me aguentavam naquela turma (Sara e Mari s2). Bem, na verdade foi mais algo do tipo EU VOU TER A CHANCE DE FALAR DO MEU LIVRO NA TELEVISÃO seguido por gritos de animação e abraços, mas vocês entenderam o que eu quis dizer. Depois eu saí correndo e contando para todo mundo da escola, inclusive para os professores... Mas parei por aí.
Eu tenho uma mania horrível de sair contando quando coisas legais acontecem na minha vida, porque eu falo demais quando eu fico animada, mas eu não gosto muito disso. Eu acho errado contar meus sonhos para todo mundo a menos que sejam situações concretas e já realizadas. Além disso, eu não sabia se eu realmente seria entrevistada e mesmo que fosse se realmente iria aparecer, então eu fiz um trato comigo mesma que não contaria para ninguém até ter uma noção concreta do que iria acontecer. Na verdade, eu dei a maior sorte de meu celular estar descarregado na hora que me deram a notícia ou eu tenho certeza de que eu teria contado tudo aos berros via Twitter. De qualquer forma, quando eu cheguei em casa eu deixei apenas essa nota no Facebook, que, na verdade foi superdramatica já que uma entrevista para uma rede de TV local que atende apenas 64 municípios baianos (meu Deus, isso é gente pra caramba) não vai decidir minha carreira daqui para frente (eu acho) (talvez defina né).
Quando eu cheguei em casa eu fui resolver os detalhes da ligação, da permissão dos meus irresponsáveis e isso deu um pouco de problema por diversos motivos, mas não vou falar disso, quero focar no fato de ter dado tudo certo. Pediram apenas que eu levasse o máximo de material escrito que eu pudesse e a entrevista foi marcada para o dia seguinte (05/11), na biblioteca municipal da cidade. Eu nunca tinha ido lá, porque eu tenho a estranhíssima habilidade de nunca ir em bibliotecas municipais de cidades que eu moro (mais sobre isso depois), mas em minha defesa o lugar não só é extremamente contra mão como é extremamente escondido. Fica no fim de uma rua sem saída, em um bairro puramente residencial. Quando você olha pela rua, vê um portão no fim que parece a entrada de um condomínio ou de uma vila. Siga descendo a rua inteira e atravesse o portão; só depois disso é possível ver o prédio cor de rosa que fica do lado esquerdo, recuado em relação à rua. Basicamente, você só encontra a biblioteca se souber o endereço e estiver realmente disposto a procurar. Graças a Deus, eu tinha o endereço e estava mais do que disposta a procurar.
Minha irmã foi junto para me ajudar e tirar fotos e eu cheguei cedo, estranhamente.. A entrevista estava marcada para 16h15 e eu cheguei às 16h10. O problema foi que os entrevistadores atrasaram uma hora. Eu tinha um livro para ler, mas fiquei meio desconfortável de ler meu próprio livro estando em uma biblioteca (vai que achavam que eu tinha pego o livro lá e estava saindo com ele?) então peguei uma edição de 92 de um livro sobre a História do Brasil no século XIX e praticamente engoli ele até chegarem (porque socializar com os outros entrevistados pra quê né?). Lá para umas 17h30, a repórter e o camera man chegaram, pedindo perdão pelo atraso que aconteceu por causa de problemas no Conservatório de Música, onde eles gravaram a primeira parte da matéria.
Bem, primeiro emprestaram um poeta consagrado e depois partiram para a gente. Acho que foi nessa primeira entrevista que eu comecei a tremer. Eu tentei muito prestar atenção no que o poeta estava dizendo e sei que ele disse muita coisa legal e que eu concordo, mas eu não conseguiria lembrar tudo que ele disse nem se me pagassem. Eu estava muito nervosa e muito mais ansiosa do que eu imaginava ser possível, o que me deixa extremamente desajeitada e boba, mas eu não paguei nenhum mico sério (foco no sério - mais sobre isso depois) então eu estou orgulhosa de mim mesma por esse dia. Quando o Jehovah, o poeta em questão, (leia mais sobre ele clicando aqui) terminou a entrevista, ele passou por nós e perguntou se a gente escrevia há muito tempo. Eu disse que escrevia desde os 9 anos (quando eu comecei a fazer poesia - sim, eu comecei com poesia e só escrevi fanfic depois de 6 anos), e ele pediu para contar isso na entrevista.
Passaram, então, aos jovens escritores - que se resumia em eu, meu colega de escola de 15 anos e mais uma garota que escreve maravilhosamente bem de 17 - primeiro gravaram imagens da gente conversando. Foi só aí que eu socializei. Era estranho porque eu sou péssima falando com pessoas e só para piorar a situação tinha uma câmera apontada para mim, mas ao mesmo tempo eu estava com pessoas com idade próxima a minha e que estavam passando pela mesma coisa que eu e que também tinham suas próprias ansiedades sociais (eu realmente acho que Deus, antes mesmo de dar o talento de escrever a alguém, resolve que essa pessoa será tímida em algum nível), então foi mais fácil conversar com eles. Falamos sobre o que já havíamos escrito, o que nos inspirava, coisas assim. Depois nos filmaram escrevendo coisas aleatórias no papel, só para usar na matéria mesmo. Em seguida filmaram a gente lendo nossos textos. Eu fui primeiro; li um pedaço de Plenitude, um poema que eu publiquei aqui em fevereiro de 2013. Eu fiquei supertensa, comecei a achar problemas onde não tinha e acabei não lendo a última estrofe do poema por achar que estava péssimo. Mas minha irmã disse que todo mundo que estava ouvindo ficou quase babando e pensando bem, realmente me aplaudiram depois de ler. Mas deixando minha insegurança de lado, depois de mim meus colegas de entrevista (isso existe?) leram seus textos. Foi quando eu descobri que a Amanda (a garota de 17 anos que foi entrevistada comigo) escrevia maravilhosamente bem... A história dela é daquele tipo que começa cativante e vai tomando forma, te prendendo, te conquistando e aí... Você simplesmente PRECISA saber o final. Eu estou nessa vontade há 19 dias, já que a interromperam a leitura dela justo na melhor parte! Depois foram para a entrevista em si. Enquanto descrevo isso, eu vou revelar os segredos da televisão para vocês, então vou colocar um gif para vocês se prepararem.

Juntem-se crianças, é hora de saber o MISTÉRIO POR TRÁS DA ENTREVISTAS DA GLOBO.
Primeiro, a repórter anota nome e idade (que aparece naquele bannerzinho da entrevista), depois ela confere umas ideias de perguntas criadas previamente e faz todas elas. Isso tudo é com a câmera ligada, mas sem o microfone. Essa parte serve para algumas coisas: tirar a tensão do entrevistado, ajudar a entrevistada a definir quais perguntas irão para a entrevista oficial e para ter ainda mais imagens de pano de fundo (o que nunca é demais). Aí era a hora da entrevista com o microfone ligado. Ela testou o microfone dizendo algo como "Áudio amostra: Giulia Santana" (side note: quase todas as minhas amigas me xingam por eu usar Santana na assinatura ao invés de Duplat, mas é que, gente, Santana combina mais com Giulia), mas não exatamente essas palavras. O que eu gostei nessa entrevista foi que ela não fez só perguntas normais. Claro que rolou aquele clichê de "o que te inspira para escrever?" (que para falar a verdade eu nem lembro o que respondi) e "o que escrever é para você?", mas ela perguntou outras coisas mais interessantes, que eu não lembro agora porque minha mente foi totalmente contaminada pelo fato de eu já ter visto a entrevista.
Deixa eu explicar: a matéria foi ao ar dia 8/11, sábado de Enem, logo, eu não assisti. Nesse dia, o jornal passou mais cedo e o pessoal de casa não estava ciente disso e também não assistiu. Algumas pessoas conhecidas viram e até me avisaram que tinha ficado ruim o corte que a TV Sudoeste fez. Eu pedi para meus contatos conseguirem a entrevista pra mim e conseguiram, mas passar esse arquivo pra mim foi o maior suplício porque ele era grande demais para ser enviado por meios comuns - e foi por isso que eu demorei tanto para publicar o post sobre isso. Quando eu comecei a escrever esse post, eu era uma simples garota que passou por uma experiência incrível com a primeira entrevista e queria contar cada detalhe da experiência... Só que noite passada, minha amiga me enviou o vídeo e eu assisti. E fiquei meio decepcionada...
Eu apareci, falei e tive até certo destaque. Meu nome foi falado corretamente, eles mostraram ângulos legais de mim e eu acho até que escolheram minha melhor resposta. Eu não sei o que exatamente estava esperando e admito que meu maior medo era não aparecer, mas eu fiquei tão decepcionada. Achei que fossem destacar mais a gente falando do que essa narração, sabe mostrar a gente lendo nossos textos, respondendo a mais perguntas, que fossem dizer o nome de todo mundo... Ao invés disso pegaram algumas coisas que a gente disse e amplificaram, e usaram uma espécie de superlativo ao dizer que nós preferimos caneta e papel às tecnologias do século (o que é a mentira do século, já que todo mundo estava com papéis impressos e fizeram a gente transcrever depois). Quer dizer, eu sei que a TV é uma máquina manipuladora (e eu vou parar por aqui para não soar como um daqueles anti-alienação do Facebook), mas, caramba gente, é uma matéria minúscula do canal regional, que ninguém assistiu porque passou em horário diferente, qual a necessidade de alterar o que a gente disse e fez desse jeito só para parecer que a gente está de acordo um padrão definido sei lá por quem? Se  bem que eu não sei o que estava esperando de uma TV que fez uma matéria de 5 minutos (em um jornal de 15) sobre uma árvore que caiu no centro da cidade quando estava rolando uma onda de estupros na cidade. (Sim, árvores são importantes, mas aquela ia ser replantada e OITO PESSOAS HAVIAM SIDO ESTUPRADAS EM SEIS DIAS).
Enfim, apesar de minhas impressões sobre a entrevista em si tenham sido destruídas pela edição final, eu ainda estou muito feliz de ter atingido esse marco na minha vida. E aquele dia foi incrível e maravilhoso de muita formas então eu não vou deixar que nada tire isso de mim. Eu conheci pessoas novas e legais naquele dia, me diverti com meu próprio nervosismo e faria isso mais um milhão de vezes mesmo que todas as minhas entrevistas sejam manipuladas e mal interpretadas. Além disso, eu tive ainda mais vontade de cursar Jornalismo, mesmo que não siga carreira. Se quiser assistir à matéria da qual fiz parte, dê play no vídeo abaixo (eu apareço a partir dos 2 minutos):


Começando, então, a segunda parte do post (que está enorme): no mesmo dia em que eu fui entrevistada aconteceu o Chá de Fraldas do meu professor de matemática, que foi a primeira festa de despedida da turma, que eu citei na primeira parte do Diário de Bordo e que cuja foto pode ser encontrada no meu Instagram. Depois disso, tivemos mais dois dias e aula, quatro dias de prova espaçados e finalmente as aulas acabaram. Pegamos nosso boletim no sábado, 22 (maior nota: 9,5 - em inglês, biologia e em inglês de novo - e menor nota: 4,9 - em física) e quase todo mundo foi no mesmo horário, mesmo sem combinação (que eu saiba), mas antes mesmo disso nós tivemos, no dia 20, o jantar de despedida, o qual eu também havia citado no post anterior.
O plano original era simples: eu e Sara - que não bebemos - iríamos só para comer e assim que o povo começasse a ficar bêbado a gente correria para a casa dela e faríamos uma festa do pijama. Porque o que o resto da turma queria era isso: ficar bêbado. Eu nunca vou pra nada assim, justamente porque eu não bebo e tudo fica desinteressante tão rápido nessas festas, mas terceiro ano acontece só uma vez na vida, eu queria uma despedida, eu tinha alguém para passar por isso comigo e eu amo a minha turma, precisava me despedir deles. Era só seguir o plano e tudo daria certo... Né?
No dia anterior ao jantar de despedida, meu celular quebrou. Bem, ele já estava quebrado (eu havia rachado a tela dele pela quarta vez, no sábado do Enem), mas dessa vez a queda foi tão feia que o software parou de funcionar. Depois de horas tentando consertar via iTunes (quem tem iPhone velho sabe como é), o programa simplesmente me mandou procurar a Apple Store mais próxima e levá-lo a assistência técnica. Óbvio que eu desisti ali, porque eu precisava do celular no próprio dia 20 e eu iria ganhar um celular novo na semana seguinte (o que, por acaso, é hoje). Tive que ficar no celular da minha irmã o dia todo, confirmando horários, marcando ponto de encontro, esse tipo de coisa. Marquei com minha amiga pra eu ir na casa dela, deixar a mochila e depois nós irmos para o jantar que aconteceu num barzinho da cidade porque minha turma votou esse lugar ao invés do restaurante mexicano da cidade.
Acabamos chegando uma hora depois porque Sara demorou para se arrumar, mas ao contrário do que ela disse pra todo mundo, eu não fiquei brava com ela porque quase ninguém chega na hora para um evento assim, teve bastante gente que chegou depois de nós e como eu sempre digo, eu prefiro ser a última a chegar do que a primeira. Enfim, lá nós estávamos e mandaram a gente pedir muita comida porque esse valor já estava quase pago pela grana que a turma tinha juntado durante o ano. Como adolescente não diz não pra comida, pedimos batata frita, quibe, carne (muita carne) e eu pedi até bolinho de abóbora com camarão, mas por algum motivo aquele pedido nunca chegou à minha mesa (boatos de que alguém disse que não precisava trazer) (e eu sei quem foi) (vai ter volta).
O legal da festa é que foi bem diferente do que eu imaginava. Eu pensava que fosse ficar bem chato quando todo mundo bebesse, mas teve gente que não bebeu ou bebeu muito pouco, então a mesa ficou separada entre quem tava bêbado e quem não tava. E também foi legal zoar quem tava (importante: grande parte da minha turma é maior de idade). De início, eu fiquei encarando a TV e de vez em quando tentando me envolver nas conversas, mas parecia que todos os meus assuntos e tudo que acontecia na minha vida era muito chato, considerando que a gente estava em um passeio de adolescentes normais (sim, eu me lembro que eu disse que todos os adolescentes são normais, e eu realmente acho que todos são - menos eu), mas chegou um momento em que todo mundo tava conversando sobre vários assuntos e rindo uns dos outros porque, cara, eu vi aquelas pessoas mais do que eu vi minha família esse ano, então é óbvio que a gente tem muito assunto. Tirámos várias fotos aquela noite, mas nenhuma ficou muito boa, por causa da luz. Em determinado momento, começou a tocar música ao vivo e a gente cantou todas que sabíamos. Nunca vou esquecer da galera berrando "I don't believe that anybody, feels the way I do, about you now" quando o cara cantou Wonderwall e depois, quando a gente pediu uma música (graças a Sara), todo mundo cantando Ana Julia (e apontando pra mim no final quando ele repete "Julia, Julia, Julia" - a pronuncia é a mesma mesmo).
Saímos à 00h30, depois de uma despedida lacrimosa e eu fui para a mini-festa do pijama que consistiu em Sara me entupindo de comida, me mantendo acordada até as 02h e depois o mundo inteiro reclamando quando eu acordei às 14h.

Dormir é tipo uma festa pra mim, fo realz.
Antes de terminar, uma explicação sobre o Diário de Bordo 4: Apesar de fazer 2 férias desde que eu fiz algo de interessante nas férias (o que quer dizer que os dois últimos Diário de Bordo foram pura encheção de linguiça) esse ano minha agenda está superlotada. Além da festa e da dormida na casa da amiga (coisa que eu não fazia há séculos), no momento eu estou em Salvador, curtindo quatro dias na casa da minha irmã mais velha e vendo a parte da família que eu não via há 7 anos (tudo sobre isso na próxima parte do Diário de Bordo). Dia 29, eu vou para o Rio de Janeiro fazer a última prova do vestibular da faculdade que eu realmente quero entrar (a UERJ) *dedos cruzados e muita oração*. No dia 03 eu volto para a casa, para resolver os últimos problemas e no dia 16 eu volto pro Rio para a minha viagem de férias oficial. Eu já estou meio maluca com isso tudo. E eu vou aproveitar cada segundo disponível para escrever (como estou fazendo agora) porque eu sinto que vou ficar ainda mais sem tempo agora do que o tempo que eu não tinha quando estava tendo aula. Eu vou enlouquecer, mas eu quero curtir essas férias como nunca, porque são minhas últimas antes da faculdade e de me tornar uma jovem adulta.
Por isso mesmo, como eu disse no Facebook no início do mês, o Diário desse ano, ao invés de focar no 3 tops 25 de férias como nos últimos terá como foco, uma lista de coisas que eu nunca fiz e que quero fazer antes de me tornar responsável. Será uma lista pequena, de só 10 itens, e bem simples (até boba) porque eu estou cheia de fazer lista de metas malucas que eu nunca consigo cumprir, mas ao mesmo tempo eu gosto de listas de metas. Eu também não vou terminar a lista assim, de uma vez, vou acrescentar itens que eu for pensando durante os posts. Por enquanto ela tem 3 itens. Super estou aceitando dicas de outras coisas para colocar aqui.

Lista de coisas que eu quero fazer antes de entrar na faculdade e me tornar oficialmente uma "jovem adulta".

1. Publicar meu livro. Bem, essa primeira não é bem uma obrigação, porque eu sei que se eu me pressionar para terminar esse livro logo eu só vou ficar frustrada e não vai ficar do jeito que eu queria, mas a verdade é que eu realmente queria terminar Mais Uma Vez nessas férias. Eu provavelmente não vou ter tanto tempo disponível para fazer isso, mas é bom ter uma meta assim estabelecida.
2. Ir ao teatro. Todas as cidades em que eu morei tem teatro e todas elas tem peças pelo menos uma vez por ano e ainda assim eu nunca fui ao teatro. Eu sou uma vergonha aos artistas da minha geração.
3. Passar um dia na Biblioteca Nacional. Outro lugar que eu nunca fui, mesmo tendo morado 4 anos no Rio de Janeiro. Shame on me.
4. 
 

É isso. Esse post ficou enorme, então se você leu até aqui, já te amo.
G.