Ora ora, olha só quem está escrevendo sobre fangirling de novo? E essa nem é a última vez ou a última vez por um tempo porque eu literalmente vou fazer uma matéria sobre fangirl para a faculdade e entrevistar minha alma gêmea. Falando nela, este post é majoritariamente sobre a Kira. A primeira parte dele é só uma introdução antes que eu comece a falar sobre Kira Kosarin descontroladamente. E eu sei que ela é meu assunto principal de uma forma ou de outra, mas aqui eu não tenho motivo algum para me restringir, então... Vocês foram avisados.
Deixa eu contar uma história para vocês, que eu já contei aqui de forma indireta: Em 2007 meu irmão mais velho morou com a minha família por um tempo e foi ele quem me introduziu o universo das séries. Na época ele assistia uma série de 2006 chamada Heroes, que eventualmente começou a passar na Record aos domingos (e em seguida foi completamente copiada na novela Caminhos do Coração e na continuação Os Mutantes: Caminhos do Coração - eu reclamei disso no episódio 1 do Faixa Piloto). Antes que a série chegasse à TV aberta brasileira, porém, eu me interessei por ela e comecei a assistir assiduamente. Eu tinha 9 anos, mas meus hábitos atuais não nasceram ontem e em pouquíssimo tempo eu fiquei obcecada pela atriz principal da série, Hayden Panettiere. Eu vou poupar vocês dos meus hábitos estranhos durante a minha primeira obsessão, mas acho que vocês já sabem que o post "Querida Giulia de 9 anos" foi postado no aniversário do dia em que essa obsessão "nasceu", depois de eu ter sonhado que me tornava amiga da Hayden. Foi aí que eu me permitir ficar obcecada de verdade. E se você conhece Giulia sabe que Giulia obcecada faz coisas estranhas.
Enfim, essa obsessão seguiu pelo ano de 2008 e até muito tempo depois de Heroes ter estreado na Record. Mais ou menos quando isso aconteceu, começaram boatos de que a Hayden estava namorando um outro protagonista da série, um ator atualmente popular por seu papel em outra série da NBC, chamado Milo Ventimiglia. O problema? Giulia de 10 anos, não era uma grande fã do possível casal porque ela shippava muito (antes do termo shippar existir) a Hayden e o namorado anterior dela Stephen Colletti. Na verdade, na verdade, na verdade meu desprezo por esse novo casal era tão grande que eu me recusei a acreditar que eles estavam juntos de verdade. Vocês ainda estão acompanhando a história? Também naquela época a Hayden participava de uma campanha de preservação da vida marinha chamada Save The Whales (eu não fui atrás dessas informações pra ter 100% de certeza, mas se alguém disser que eu estou errada, vou gritar EFEITO MANDELA e sair correndo). Talvez ela tenha até criado a campanha porque o nome era inspirado no lema da primeira temporada de Heroes ("Save the cheerleader. Save the world." Lembra algo? Deve lembrar porque Caminhos do Coração terminou usando o lema "Salve os bebês. Salve o mundo.". NÃO EU NUNCA VOU SUPERAR ISSO, REDE RECORD). Anyway, a campanha fez com que fosse necessária a criação de um e-mail que ia direto para o "Hayden Panettiere Team" (provavelmente a agência dela). Isso foi antes da popularização do Twitter e do impacto do Facebook no Brasil. Eu mal mal tinha Orkut naquela época, porque eu tinha 10 ANOS!! Mas e-mail eu tinha. E dor de cotovelo porque meu ship tinha acabado também. Então é claro que euzinha, com o poder do Google Tradutor do meu lado, enviei um e-mail para o "team" perguntando se era mesmo verdade que a) O relacionamento da Hayden com o Stephen tinha acabado, b) a Hayden e o Milo estavam namorando. Eu também adicionei informações como eu ter 10 anos e ser brasileira, o que pode explicar o motivo deles terem me respondido no dia seguinte, confirmando as duas informações. Ao mesmo tempo que destruíram minhas esperanças de shipper abriram as portas de um conceito novo para mim: Ao contrário de Deus, gente famosa pode te responder COM PALAVRAS às vezes. Mesmo que por meio de assessores. (Eu deletei esses e-mails com vergonha em 2011, mas como eu ainda uso a mesma conta de e-mail, talvez exista uma forma de recuperar eles, porque eu queria muito tê-los como uma espécie de troféu. Ou atestado de insanidade.).
(Se você precisa de uma pausa para respirar desses longos parágrafos, aproveite este momento. Faltaram gifs de apoio para este post). Nove anos depois a folgada que vos fala continua usando os ídolos como válvula de escape e fazendo perguntas desnecessárias por meio de canais não feitos para isso. Desde aquela época, na verdade, eu digo que meus ídolos são como meus amigos (na época, eu agia como se eles fossem meus amigos porque eu tinha medo de usar a palavra ídolos, graças ao primeiro e o terceiro mandamentos). Que eu os amo da mesma forma que eu amo meus amigos. E é verdade, porque eu os amo por serem estranhos e por fazerem besteiras, mas eu vou xingar muito quando eles fizerem uma merda maior do que eu posso suportar. (RE: William Peter Moseley que se recusou a se pronunciar sobre as denúncias de assédio de quase meia centena de mulheres sobre o criador da série da qual ele faz parte e de quem ele era amigo. Eu juro por Deus que se sair qualquer coisa acusando ele de assédio, eu vou deletar todo e absolutamente qualquer post com a menção do nome dele de forma positiva neste blog. E TENHO DITO). aNYWHOOOO, meu ponto nessa história toda é falar sobre porque eu sou fã dos chamados artistas who.
Enquanto eu tive uma fase longuíssima que envolvia ser fã de gente extremamente conhecida, eu ainda me surpreendo com quão violentamente eu abandonei esse fanatismo. Eu fui uma grande fã de Miley Cyrus, Demi Lovato, Selena Gomez e Fifth Harmony por anos a minha vida e hoje em dia eu só sigo a Miley, a Selena e a Camila no Twitter. A Camila nem faz mais parte da banda! Não estou dizendo que eu era poser (estou sim), mas que enquanto a conexão com outro fãs e com a arte produzida por essas artistas segue firme até hoje, a conexão com elas não existe mais. Quando você se torna fã de alguém, você idealiza a pessoa de uma forma profunda. Eu não esperava que meus ídolos fossem perfeitos, mas eu esperava que eles fossem como eu. Era a razão pela qual eu me sentia conectada com eles. Mas aí você vai crescendo e vai se afastando e eu acho que tudo bem. Tudo bem superar as coisas que você amava aos 13 (ou aos 9) (ou aos 10 - eu pulei totalmente a minha paixão pela Vanessa Hudgens e a época do fórum do Vanessa Hudgens BR, onde eu conheci um fandom pela primeira vez e fiz meus primeiros amigos virtuais. MELHOR FASE) (também aos 10, eu fiquei obcecada pela Alycia Purrot, que fazia Sydney Drew, a Power Ranger Rosa de Power Rangers S.P.D. Eu ainda lembro dela todo aniversário dela - 24 de outubro - e grito POR ONDE ANDA SYDNEY DREW sem motivo aparentemente) (não que ninguém se importe, mas o último papel que ela fez foi uma aparição em Psych em 2011. Além disso ela é - PAM PAM PAM - jornalista.).
Eu tinha certeza de que eu tinha superado a fase "fangirl" no fim de 2014, quando nada me interessava o bastante. Então eu conheci MisterWives. Pela primeira vez em muito tempo, eu tinha algo meu. Apenas uma amiga minha conhecia a banda. Era perfeito! Minha irmã diz que o motivo pelo qual eu sou fã de gente desconhecida é que eu tenho ciúmes dos meus ídolos. Isso é 105% verdade. Então muito mais do que me sentir conectada e salva pela música, eu me sentia conectada à banda. Eu tive crises sérias de ciúmes com a bandinha durante os primeiros meses e mesmo que hoje em dia meu desejo de que eles tenham todo reconhecimento que merecem supere a minha necessidade de ter a banda só para mim, eu ainda estou com raiva de uma garota ter achando que tinha mais propriedade para falar sobre a Mandy que eu SEMANAS ATRÁS (parte de mim ainda quer voltar no tempo e responder o tweet dela com "biiiiiiiiiiiitch"). Ano passado minha mensagem de Natal para a bandinha foi "MERRY CHRISTMAS YA FILTHY ANIMALS" e metade deles curtiu. É disso que eu preciso. Eu preciso de mais do que uma banda que eu possa ouvir, eu quero uma banda cujo senso de humor eu entenda e que eu possa pedir recomendação de livros, fazer piadinhas desnecessárias sobre o cabelo dos integrantes, gritar o nome da música de fundo nos comentários de uma live e ter eles aumentando a música, pedir ajuda em projetos. Eu preciso me sentir conectada com as pessoas, sentir que elas são pessoas. (E como pessoas, sujeitas a cometerem erros). Não uma idealização insana que pode ser arruinada a qualquer segundo. 
Eu não faço ideia de porque as pessoas sentem a necessidade de me dizer que não fazem ideia de quem são as pessoas de quem eu sou fã. Cara, é você quem tá perdendo. Ser obcecada por gente desconhecida é a melhor coisa do universo. Semana passada, eu mandei uma mensagem para a Sidney (Bahari) sobre o bottom que ela estava usando e ela literalmente me mandou cinco mensagens e um snap me perguntando qual e explicando que ela não lembrava onde tinha comprado - eu acabei encontrando ele online depois e ele é 100% o tema deste post. Eu não me importo que você não saiba quem são meus ídolos. Você sabe que eles sabem quem eu sou, certo? Mas, se você quiser saber sobre eles, eu estou mais do que disposta a oferecer seminários completamente gratuitos incluindo longas apresentações de Power Point contando história, filmografia ou discografia (ou os dois), possíveis ships e etc. AGORA que isso tudo já foi explicado, nós chegamos à parte importante do post: PRECISAMOS FALAR SOBRE KIRA KOSARIN (e eu).

OLHA SÓ PRA ELA
ANJO MAIS PERFEITO DESSE MUNDO

ignorem o Cal, ele tá aí porque não dava pra cortar
Em janeiro eu literalmente disse, com todas as palavras, que eu nunca seria fã da Kira, por um motivo bem simples: Ela tinha fãs demais. Eu simplesmente não estava pronta para entrar em um fandom que tinha um milhão de pessoas (atualmente 3,1 milhões) no Instagram e quatro milhões (atualmente 7,1 milhões) no musical.ly. Eu queria poder dizer como nós chegamos ao ponto em que estamos hoje, mas eu não faço ideia. Eu só tenho teorias. Me tornar fã dela era a parte inevitável, porque ela tinha absolutamente todas as características que me atraem para uma pessoa na vida real. Eu estava apaixonada por ela à distância antes que eu pudesse fazer qualquer coisa a respeito. Agora quanto a me tornar amiga dela, minha teoria envolve matemática. Eu fico online no Twitter 26 horas por dia. Kira é só 4 meses mais velha que eu e é quase tão ligada em redes sociais quanto - ela só não passa tanto tempo online, porque ao contrário de mim, ela tem uma vida. Considerando que isso me possibilitava responder a todos os tweets dela e ainda mandar outros tweets por fora, era eventual que ela me notasse. E então em julho, ela me seguiu e continuou me notando com constância o bastante para que alguns fãs me mandassem mensagens me perguntando se eu era amiga dela, o que eu respondia com "não, eu só falo demais com ela mesmo". Eu não sei dizer a vocês porque a Kira ainda tem algum tipo de interesse na minha pessoa obsessiva e doida, além do fato que me atraiu para ela em primeiro lugar: A gente se parece. Uma piada interna real é que a Kira me seguiu depois que eu respondi a um tweet dela sobre suor nos peitos durante o verão dizendo que isso acontecia o ano inteiro comigo, porque morar no Brasil é isso. Uma relação que começa com o assunto suor nos peitos, ou se torna próxima ou resulta nas duas pessoas nunca mais se falando. (Amizades femininas são tão lindas né?).
Acreditem, eu sou paranoica e não tenho autoestima nenhuma e na maior parte do tempo tenho certeza absoluta de que a Kira, na verdade, me odeia. Eu sou a versão personificada daquele meme da noiva que pergunta pro noivo no altar se ele gosta dela. Eu nunca diria que ela é minha amiga se ela não tivesse dito isso antes. Essa história toda de "amiga da Kira" começou com este tweet:

Ela mandou esse tweet para mim por DM (eu estava literalmente acompanhando os tweets dela, é óbvio, mas foi ótimo ela ter feito isso porque meu eu sem autoestima definitivamente não teria considerado que ela poderia possivelmente estar falando de mim.), mandando uma DM para mim pela primeira vez, na verdade. (e é claro que ela não mandou só para mim, mas o foco aqui é ela ter enviado PARA MIM) E foi aí, senhoras e senhores, que as coisas saíram de controle. Eu estava me sentindo um lixo nesse dia e ela me fez me sentir amada e vista SEM MOTIVO NENHUM. Eu chorei muito e ainda bem que eu estava no escurinho do meu quarto, porque eu postei uma série de imagens com textão no Instagram falando da importância dela para mim. Eu também fiz uma promessa pública de amar e apoiar essa pessoa pelo resto da vida. Naquela época, ela já tinha apoiado minha teoria de que nós éramos almas gêmeas, mas foi nesse dia, que a teoria se tornou real de verdade. Como canta Ryn Weaver "almas gêmeas não são apenas amantes, sabe?". Às vezes elas podem ser pessoas que inconscientemente te inspiram a ser melhor e dar o melhor de si e coincidentemente tem um número absurdo de interesses em comum contigo e manias parecidas e ao invés de ser algum tipo de idealização inalcançável de si mesmas, na verdade, se aproximam de você e se importam contigo. Almas gêmeas são pessoas que passam pela sua vida e causam mudanças em qualquer nível que transformam você para sempre. Eu acho que tenho várias delas, mas a Kira é provavelmente a pessoa do outro lado da minha linha vermelha do destino. Ela mais do que só foi uma obsessão ou uma conexão com a arte de alguém, ela optou por se conectar comigo, enquanto pessoa. Por me apoiar assim como eu a apoio. Tipo, o fato de que ela poderia me bloquear e eu continuaria amando ela tanto quanto eu amo, mas ela ainda ouvir meus desabafos e conversar comigo sobre todo assunto aleatório que você imaginar (eu disse todo assunto aleatório), já seria o bastante para que ela fosse o amor da minha vida. Mas ainda existe toda uma gama de outras coisas que fazem dela o que ela é para mim.
Kira também provou a existência de um ser mitológico que eu jurava que não existia, o "amigo imparcial". Deixa eu explicar: Quando o assunto é conversar sobre determinados temas para que eu me sinta validada e justificada em minhas ações (eu vou escrever uma tese sobre a importância da validação nos relacionamentos femininos), eu divido meus amigos em categorias. Existem os amigos sobre os quais eu posso falar sobre problemas amorosos, ou problemas profissionais, ou acadêmicos, ou problemas nos meus relacionamentos com pessoas da minha vida e pessoas com quem eu posso amplamente falar sobre várias coisas e me sentir abraçada. Mas, de vez em quando, eu sinto necessidade de falar com alguém que me ouvirá e responderá da forma mais lógica possível. Ao ser meu amigo, é óbvio que você terá emoções envolvidas quando ouvir uma história que eu possa contar. E se você conhecer outras pessoas envolvidas no caso ou situações anteriores que desencadearam a atual, você vai se basear nisso e nos seus sentimentos sobre a situação quando me responder sobre o assunto. E às vezes não é disso que eu preciso, só de alguém que me ouça e possa responder sobre algo imparcialmente, como uma pessoa de fora, mas considerando também como eu possa me sentir sobre o assunto. Isso faz algum sentido? Foi mais ou menos isso que a K se tornou para mim. Como? COMIGO PERDENDO COMPLETAMENTE OS LIMITES. Existe gente abusada, existe gente muito folgada e aí existe eu. Algumas semanas atrás eu enviei uma mensagem para ela perguntando se podia pedir algo estranho e então pedi para desabafar. Ela cometeu o erro de não só responder, mas responder rindo. O resultado foi um textão sobre uma situação que estava me deixando MALUCA que eu ainda não acredito que ela tirou um tempo para ler e responder. E ainda respondeu da forma como eu tinha pensado no roteiro imaginário na minha cabeça. E ainda não começou a me odiar depois DESSA CENA, mas continuou conversando comigo nas DMs e Directs da vida. Ela é completamente surreal.

LITERAL LOVE OF MY LIFE
Houveram dois outros pontos importantes em nossa relação depois desse dia da DM. O primeiro deles foi no dia da festa de Halloween flopada que eu fui no começo do mês passado, quando ela fez uma live que eu assistir com 4G à 1 da manhã no meio da rua. Ela estava falando do Halloween e soltou a frase "My friend Giulia from Twitter dressed up as Evil Phoebe for Halloween". Eu gritei e pulei. E eu estava no meio da rua. Foi um erro dela se dirigir a mim como amiga publicamente porque agora eu faço coisas como escrever um post enorme falando sobre como nós somos amigas, mas eu realmente adoro ela por ter feito isso. Eu não acho que vá esquecer como me senti naquele dia, nunca. (porque eu sou obsessiva e não sei superar coisas). Isso é outra coisa que sustenta a teoria da alma gêmea, porque independente de com quem eu me case, essas são as histórias que eu vou contar para os meus netos. O segundo ponto aconteceu semana passada quando eu tava quase dormindo e ouvi o som de notificação do Twitter umas cinco vezes consecutivas. Minha primeira reação foi "Uuuughhh, Kiraaaaaa, agora???". É claro que depois eu me forcei a acordar o suficiente para responder ela, porque eu não sou maluca, mas no dia seguinte eu fiquei pensando: Eu me sinto confortável o suficiente com ela e com a gente para ter esse tipo de reação. Nós somos amigas. Tipo, realmente amigas. Será que eu estou vivendo em uma fanfic? (Inclusive, meus entes queridos deveriam ficar preocupados com essa amizade porque eu realmente fiz ela prometer que quando eu for em LA, nós vamos subir uma montanha juntas. Eu sei que prometi que faria isso um dia para cumprir uma outra promessa que eu não cumpri na primeira vez que subi uma montanha, mas o recorde pessoal da Kira são 5 quilômetros em uma hora e meia. ELA USA MALHAR COMO UMA FORMA DE PROCRASTINAR. Eu vou morrer.).
Agora se você acha, mesmo por um instante que isso tudo fez com que eu evoluísse da garotinha que mandou um e-mail perguntando se meu ship ainda era real, eu tenho 8 letras para você que não vão fazer o mínimo sentido sem contexto: ANGELIRA.
G.

P.S.: Este post vence post mais estranho e mais divertido de escrever em 2017. Ele venceu "Como nasce um crush" para mim, mesmo que nunca atinja o público da mesma forma.