Algumas semanas atrás, eu estava fuçando os Diários de Bordo antigos para procurar inspiração quando eu me deparo com a parte 8 do Diário de Bordo 3: o Diário de Sonhos. Basicamente, eu passei um período de tempo anotando todo sonho que eu tinha (e me lembrava), analisei o efeito desses sonhos sobre mim e postei aqui no blog - tudo baseado em um pequeno fato aleatório sobre mim: eu odeio sonhar. Sonho bom ou pesadelo, eu simplesmente preferia não os ter. Sonhar significa que eu não estou dormindo tão profundamente quanto eu queria ou que eu estou emocionalmente cansada ou simplesmente que meu subconsciente me odeia. E os filmes projetados por meu cérebro adormecido ainda podem afetar meu humor: no mês passado, eu tive um sonho maravilhoso, mas fiquei irritada o dia inteiro porque foi só um sonho e porque não terminou do jeito que eu queria. Eu ainda estou meio irritada, pra falar a verdade.
Não faço ideia de porque a Giulia de 15 anos achou uma boa ideia carregar as pessoas para dentro do subconsciente completamente insano dela, mas a Giulia de quase 18 (importante lembrar que é janeiro, o mês em que eu respondo minha idade com "quase [a próxima idade que eu farei]", logo, eu tenho quase 18) (eu sei que ninguém me aguenta mais falando do meu aniversário, mas agora eu só paro em março) acha uma ótima ideia fazer vocês passarem por isso outra vez. Eu tenho enchido um pouco o saco no Twitter sobre esse post e exagerado bastante no drama sobre o conteúdo dele, mas deixa eu dizer uma coisa para vocês: registrar seus sonhos por duas semanas pode te fazer duvidar da sua sanidade mental profundamente. Eu anotei cada sonho que tive desde o começo de 2016 (eu também dormi depois da meia noite durante essas duas semanas para as coisas ficarem mais organizadas). Isso provavelmente será divertido, mas preciso manter vocês avisados de que não sou responsável por nenhum trauma causado pelas imagens que meu cérebro produz enquanto eu durmo.

Aviso: Esse post tem gifs de gatinhos sonhando e um do Sheldon Cooper. Para aliviar as coias.
Madrugada do dia 1º de janeiro (a noite da virada): Sem sonhos. O que foi completamente frustrante. Fiquei um tempão planejando o Diário de Sonhos para não sonhar no começo dos registros. Ótimo.

Madrugada do dia 2 de janeiro: Sonhei com The Vampire Diaries e com MisterWives, mas levei tempo demais para anotar e já tinha esquecido o teor dos sonhos. Estou bem brava comigo mesma. Só sei que os dois sonhos foram bons porque passei o dia inteiro de bom humor e inspirada.

Madrugada do dia 3 de janeiro: Sonhei que passava a virada com um cara bonito (?) que eu não faço ideia de quem seja (?) e agarrada com um pedaço de queijo porque alguém me disse que isso dava sorte. Okay.

Madrugada do dia 4 de janeiro: Sonhei que estava em um estúdio conversando com a Mandy Lee sobre composição. No sonho eu reclamei que eles estragaram as performances de Coffins que aconteceram antes da Scrapbook Tour, porque ao colocar um trecho de Landslide do Fletwood Mac no fim da música, eles deixaram Coffins ainda mais perfeita e deixaram a sensação de que falta alguma coisa nas performances sem Landslide. Acordei com Landslide na cabeça.

Madrugada do dia 5 de janeiro: Não consigo me lembrar do sonho. De jeito nenhum.

Nesse ponto, eu resolvi que meus sonhos estavam tão entediantes que eu precisava continuar registrando eles por mais quantas semanas fossem necessárias, até as coisas ficarem interessantes. Isso poderia ser sinônimo de para sempre, porque meus sonhos NÃO são interessantes. Eu também estava tendo uma dificuldade terrível de lembrar dos meus sonhos, porque aparentemente meu sono só é profundo quando ele quer. Até comecei a escrever outro post para esta semana, porque achei que esse post ficaria chato demais para ser postado. Aí eu comecei a ter sonhos mais complexos:



Madrugada do dia 6 de janeiro: Sonhei que meu gato ficava preso no vão de um elevador e eu ficava feito louca tentando encontrar ele, subindo e descendo pelo mesmo elevador. Só descobri que ele estava lá dentro quando ele mesmo quis ir embora. Também sonhei que desmontava minha árvore de livros, arrumava meu quarto inteiro e ainda mudava a disposição das coisas no quarto de forma a minha cama ficar perto da tomada (o que é impossível, porque meu quarto é minúsculo, minha cama é enorme e não dá para colocar ela na parede da tomada, porque as 3 gavetas da cama ficariam viradas para a parede). Acordei com a triste realidade de que na verdade ainda não tinha feito nada disso, mas precisava fazer.

Madrugada do dia 7 de janeiro: Sonhei A NOITE INTEIRA com uma foto no Instagram e uma pessoa que eu não stalkeio há meses sendo marcada nessa foto. Quem sonha com o Instagram e com desconhecidos que você stalkeava??? Eu.

Madrugada do dia 8 de janeiro: Outro sonho que foi esquecido. Quase comecei a me socar na cabeça. Porque eu não esqueço os sonhos que eu quero esquecer??

Madrugada do dia 9 de janeiro: Um sonho recorrente que eu tenho há quase 2 anos e que sabia que teria durante o tempo que passei registrando: É sobre minha mãe, irmã e eu, nos mudando de volta para a cidade onde eu cresci que fica a 150km de onde eu moro. Eu não falo sobre esse sonho com ninguém, mas eu tenho umas teorias sobre os significados dele.

Madrugada do dia 10 de janeiro - noite do sonho mais amorzinho: Sonhei que ia para uma festa na casa da Candice Accola (Ou King, mas só de pensar que ela já casou e ta usando o nome do marido dá tanta vontade de chorar, gente) e passava a tarde com ela, conversando sobre o bebê. Sem querer descobria que o bebê era um menino e que ela estava com 36 semanas. Se o bebê realmente for um menino e nascer no começo de fevereiro eu irei lançar minha carreira de médium.
Também sonhei que eu andava feito louca pelo supermercado atrás do meu condicionador e só depois de achar, eu lembrei que eu já tinha comprado um. Eu realmente tinha comprado um condicionador qualquer no dia anterior, porque o que eu uso normalmente só tinha na versão de 200ml. O motivo de meu cérebro achar que esse fato deveria ser reprisado em sonho ainda é um mistério.



Madrugada do dia 11 de janeiro - noite do sonho que provou que eu sou desgraçada da cabeça: Eu sou legalmente obrigada a avisar que o sonho abaixo é contraindicado em caso de suspeita de dengue não é recomendado para leitores abaixo de 10 anos, facilmente impressionáveis ou que me considerem normal e interessante. A opinião vai mudar rapidinho.
Começou assim: eu estava na cidade em que eu cresci, tinha voltado a morar na casa que era da minha família, como em uma continuação do meu sonho recorrente do dia 9. Até aí, tudo normal, mas era noite de Danse Macabre (o que em As Crônicas de Kat significa que é possível falar com a Morte, mas no meu sonho significava que era possível falar com os mortos) e eu precisava muito falar com alguém que morreu - que até o atual momento eu não sei quem foi. Eu precisei ficar esperando que a filha mais nova da minha vizinha chegasse em casa porque a filha mais velha dela iria comigo e com minha irmã ao cemitério, atrás de quem eu precisava falar. Depois que o ex-marido da minha vizinha (no sonho eles eram separados, mas na vida real ainda são casados) deixou a filha dela em casa, eu, minha irmã e a filha mais velha dela fomos ao cemitério - que ficava em um lugar onde na verdade é um terreno baldio.
O sonho continuou mais louco: Para entrar no cemitério, eu precisava passar por uma casa, onde eu completaria um teste supercomplexo 3 vezes. Os donos dessa casa eram um casal da minha igreja do Rio (que eu nem conheço direito) e a moça ainda estava grávida. Quando eu completei os exercícios 3 vezes, minha irmã e minha vizinha foram para a casa dormir e algo explodiu em uma luz brilhante e vermelha ficou flutuando no ar como se fosse confeti. Eu consegui falar com quem quer que eu queria falar e ainda descobri que a moça que estava grávida havia perdido um bebê antes e porque ela ficou conversando com o bebê que morreu - que tinha crescido enquanto era apenas um espírito e já era adolescente (tipo as filhas da Catherine na segunda temporada de Reign) (comentei que a moça desse casal específico não deve ter mais de 26 anos?).
Quando isso tudo terminou, eu voltei para a casa da minha vizinha, mas descobri que não queria ficar lá, então fui para a minha casa ajudar minha mãe com algo. Esse algo envolvia a internet e nós ficamos um tempão procurando o roteador que estava escondido. Ao lado do roteador tinha uma carta da minha faculdade, que no sonho, meu pai recebeu quando ainda morava lá (ou seja, 2008) e nunca me entregou. A carta dizia que eu era a única pessoa com menos de 20 anos a ganhar uma chance de publicar um livro pela Edições Uesb, editora da minha faculdade. O problema é que o período dessa minha chance já tinha terminado (e no sonho eu fiquei um bom tempo xingando a Uesb porque eles sabiam que eu não morava ali antes, porque não mandaram a carta para o endereço certo?) e também que queriam que eu pagasse pela tiragem de 740 livros (o que sairia bem caro).
O sonho ainda terminou comigo me dando conta de que isso tudo aconteceu no meu aniversário e ficando bem brava comigo mesma porque eu não tinha feito nada do que eu queria fazer no meu aniversário de 18 anos. (Eu SEMPRE sonho que esqueci do meu aniversário no dia dele e que não consegui fazer nada que eu queria. Não sei se isso é causa ou consequência de eu ser tão obcecada pelo meu aniversário.). Aí eu pergunto para vocês: Que tipo de subconsciente doentio projeta um sonho desses? Eu realmente sinto muito por ter que deixar vocês imaginarem isso.



Madrugada do dia 12 de janeiro: Sem sonhos. Acho que meu cérebro perdeu a criatividade.

Madrugada do dia 13 de janeiro: A única coisa que eu consigo me lembrar do sonho que tive é que envolvia uma garota loura que eu tenho 75% de certeza de ser a Teressa Liane. Ou talvez eu queira muito que tenha sido a Teressa Liane.

Madrugada do dia 14 de janeiro: Fui dormir com grandes expectativas para o último dia de registros e surpreendentemente dessa vez meu subconsciente não me decepcionou: Sonhei que eu estava no centro da cidade depois de um tempestade e que estava andando feito louca procurando um lugar que vendesse i9 de uva verde (porque apesar de só ter bebido uma vez e não encontrado mais, eu estou viciada nisso) (parece que é feito da uva mesmo, gente). Era de dia, mas os lugares que estavam sem luz por causa da chuva estavam escuros como se fosse noite - a cidade parecia um filme pós-apocalíptico. Enquanto eu procurava uma loja que vendesse o i9 eu acidentalmente esbarrei em uma garrafa de água que uma senhora estava vendendo em uma barraca montada na rua e rompi o lacre da garrafa. Continuei procurando, mas quando percebi que não ia achar o i9 em lugar nenhum, voltei para o lugar onde a mulher estava vendendo e comprei a água que tinha aberto sem querer. A água estava 7 reais, mas eu me senti tão mal por ter aberto a garrafa e não feito nada na hora que eu nem protestei pelo preço. Quando deixei a primeira barraca, eu passei por outra barraca e por algum motivo resolvi comprar outra garrafa de água: também estava 7 reais porque com a falta de luz, aqueles eram os únicos lugares vendendo água (eu passei por um monte de lojas que não tinham o i9, mas tinham outras bebidas, e depois de desistir essas barracas viraram os únicos lugares vendendo água. LÓGICA ONÍRICA: 0), então podiam colocar o preço que quisessem. Eu comprei a outra garrafa de água, mesmo ainda estando com a primeira na mão e a moça que me vendeu apontou para um lugar alto atrás de mim. Quando eu olhei para onde ela apontava, tinha um outdoor enorme, feito por um suposto "Clube da Escrita Conquistense", do qual eu não fazia parte, que expunha uma lista das 3 pessoas da cidade que venceram o NaNoWriMo 2015 e ainda tinha uma foto enorme minha por eu ter tido a maior contagem de palavras. Fiquei revoltada porque estavam usando a minha imagem, sem a minha autorização, para se divulgarem, tomando posse de uma conquista minha! E só para piorar era uma selfie toda torta que eu postei no Instagram em 2013. E foi assim que o sonho acabou.

Conclusões finais: Eu não sei. Não entendo o que se passa na minha mente nem quando eu estou acordada, imagina dormindo? Excluindo os sonhos totalmente óbvios que eu tive porque eram sobre algo que eu tinha pensado o dia inteiro (eu sonhei com The Vampire Diaries depois de ver uma maratona de The Vampire Diaries, por exemplo), eu não poderia explicar os significados dos sonhos nem em mil anos. E em duas semanas eu não tive um sonho aproveitável em histórias, umzinho que fosse. Alguém aqui tem alguma interpretação de qualquer um desses sonhos? Me ajudem a me entender!
Acho que vou postar com um espaço de tempo menor que uma semana esse mês, por causa do projeto para conseguir 50 mil visualizações e porque o Diário de Bordo 5 está acabando. Ou não! Tá rolando uma enquete no Twitter para decidir quando o DdB 5 vai acabar: ao fim das minhas férias, dia 1º de fevereiro, ou depois do meu aniversário, dia 18 de fevereiro. Vocês decidem quanto tempo o especial de férias desse ano vai durar, porque nos últimos 3 anos eu tenho falado sobre como comemorei meu aniversário no DdB e a 5ª edição já é menor que as outras graças ao calendário insano da minha faculdade. Vocês podem votar por aqui pelas próximas duas horas e alguns minutos:

Isso é tudo pessoal,
G.