Eu estou cheia de sono enquanto eu começo a escrever isso, então estou oficialmente abrindo mão de qualquer responsabilidade pelo que for dito aqui. OLÁ, INTERNET, COMO ESTÃO? Este é o penúltimo post do Diário de Bordo 5, já que foi votado que o DdB terminaria depois do meu aniversário (que é daqui a 3 dias) (toda vez que eu lembro disso eu levo um belíssimo susto e começo a surtar). Também é o primeiro post de 2016 sobre a faculdade e eu estou louca pra ver se vocês já cansaram de me ler falando disso. Não que eu vá parar; isso aqui é minha válvula de escape das frustrações da vida universitária e, se der merda, eu devo lembrar que foram VOCÊS quem pediram.
ANYWAYS, minhas aulas começaram na primeira quarta do mês, dia 3. Sim, eu sei que tinha dito que as aulas começariam de verdade hoje, dia 15, mas deixa eu repetir o que as meninas do SA disseram hoje para nossa amiga que está entrando agora na faculdade: A única certeza que você tem é de que você não tem certeza de nada. Apesar da maioria dos professores entrarem no ritmo de "o ano só começa depois do carnaval", uma das minhas professoras (uma entre as que são organizadas), marcou aula para o dia 3, sem ser firme na presença, apenas para cumprir o calendário e nos readaptarmos às aulas. Na semana seguinte, foi carnaval, mas os dois professores responsáveis por dar aulas na quinta e na sexta confirmaram aulas. E hoje, as aulas voltaram normalmente. Ou seja, eu já tive 4 dias de aula em fevereiro. Ou também seja, eu já estou completamente exausta e querendo férias.

Quando eu vou conferir se os despertadores estão ligados e vejo "5h10"
Se qualquer outro professor tivesse resolvido dar uma única aula na primeira semana de fevereiro, eu provavelmente não iria, mas a professora em questão tava fazendo falta. Ela ficou um tempo afastada no ano passado, por problemas na família e a gente já tava ansioso para voltar ao ritmo das aulas dela. Assim que a aula começou, a gente foi lembrando de todos os trabalhos que precisavam ser entregues - e são muitos MESMO. Ela é o tipo de professora que te enche de trabalho, mas com prazos reais que só te sufocam se você desorganizada... Tipo eu. Depois da aula dela, uma aula solitária na semana, eu ainda não tinha aceitado que as férias tinham acabado e resolvi continuar em ritmo de férias. Como resultado eu me embolei toda, acumulei um monte de coisa que eu tinha planejado fazer naquele espaço de tempo e fiquei frustrada comigo mesma a semana inteira.
8 dias depois, no dia 11, foi a volta oficial das aulas. A aula da quinta - de Realidade Brasileira Contemporânea - foi mais ou menos como a aula do dia 3 foi, nós focamos em recuperar o ritmo, saber o que íamos fazer e estabelecer o calendário para os próximos 2 meses. Mais uma penca de trabalhos que eu nem lembrava que existia surgiu. Outros, que eu lembrava que existiam, mas tinha resolvido quase nada, tiveram outros detalhes resolvidos. Assim que eu cheguei em casa, eu resolvi focar no que precisava e organizar meu calendário de trabalhos já marcados, o que significa que eu enchi meu quadro de post-its outra vez. Tirando as atividades que acontecerão, mas ainda não foram marcadas, eu tenho um trabalho para o dia 17, uma prova no dia 18, um trabalho para o dia 24, um seminário para o dia 2 de março e outro seminário para o dia 24 de março (talvez antes) e um minitrabalho para o dia 13 de abril. Além disso, tem outro seminário que provavelmente terá a data de apresentação marcada amanhã.
E SIM, vocês leram certo, eu vou ter prova no dia do meu aniversário. Até chorei um pouco para a professora, mas ela disse que não tinha condições de passar a prova para a semana seguinte - e eu sei que ela está certa porque essa prova deveria ter sido em dezembro, mas não aconteceu porque a galera pediu para cancelar as aulas. (Atenção "galera", eu to bem brava). Quer dizer, QUAL O SENTIDO de nascer em fevereiro se é para ter prova no dia do aniversário?? Nem nos meus dias mais obscuros de ensino médio isso aconteceu. Depois do meu aniversário de 13 anos, eu prometi que nunca mais assistiria aula no meu aniversário, porque eu senti que ter ido para a escola naquele dia estragou o dia maravilhoso que eu poderia ter tido. Só que eu tenho que ser justa, porque pensando em retrospectiva, eu fui bem dramática sobre aquele dia, porque hoje em dia eu penso nele com muito carinho. Sim, foi terrível ter que fazer aula de educação física justo no meu aniversário, mas naquele dia eu também visitei meu futuro shopping preferido pela primeira vez, comi hambúrguer no McDonalds pela primeira vez (sim, aos 13 anos. A cidade onde eu cresci não tem McDonalds até hoje, mas eu já tinha tomado sorvete em um em Salvador.), fiz umas compras bem loucas e ganhei o último livro da minha trilogia preferida. Não foi um dia ruim, de forma alguma. E eu penso nele com muita saudade... Calma? Sobre o quê é esse post mesmo?? Não é sobre o meu aniversário né? EU TO FORA DE CONTROLE, GENTE. Meu ponto antes de eu começar a narrar meu aniversário de 13 anos é que talvez não seja tão ruim ter que ser forçada a ir para a faculdade no meu aniversário, até porque a última vez que eu faltei aula pra ficar em casa, eu fiz vários nada o dia inteiro e foi de longe meu aniversário mais entediante de todos os 17 que eu já tive (apesar de eu ter comemorado ele no dia 15)(Foi quando a primeira AppleStore da América Latina inaugurou e eu fui na inauguração. Eu ainda to chocada pelo fato de hoje fazer 2 anos disso... SHIT, TO FALANDO DO MEU ANIVERSÁRIO OUTRA VEZ).

Todo mundo nesse ponto
Onde foi que eu tinha parado? Ah, sim, na sexta a aula era de Crítica Cinematográfica. Isso normalmente significa ir para casa com trabalho para entregar dentro das próximas 24 horas (O professor sempre passa um filme e pede a crítica até às 11h do sábado. Estilo deadline de jornal mesmo). Cheguei atrasada porque dormi uma hora a mais e fiquei toda confusa a manhã inteira. Como resultado, não me concentrei tanto no filme quanto estava me concentrando no fim de 2015. Consegui captar a ideia geral e alguns quotes legais (os quotes legais são importantes), mas fiquei com medo de não saber discorrer sobre o filme direito. O professor disse que daria um prazo mais extenso para a entrega dessa crítica especificamente, porque foi a aula depois do carnaval, mas eu coloquei na cabeça que queria fazer a crítica naquele dia mesmo, para não ficar com nada acumulado. Se eu fiz? Bem, eu saí da faculdade meio frustrada porque eu precisava fazer o trabalho, mas eu estava cheia de ideias para As Crônicas de Kat e queria muito escrever. Eu realmente reclamei disso por horas. Mas aí Ra Ra Riot fez um show via live stream na hora do almoço e saiu vídeo novo do Just Between Us. De repente, era de noite, eu tinha passado 3 horas vendo vídeo no BuzzFeed e eu desisti do trabalho, porque não conseguiria me concentrar nele outra vez. Também não peguei o mesmo trabalho no resto do fim de semana. MAS EU CHEGUEI A 6 MIL PALAVRAS NO CAPÍTULO 3 DE AS CRÔNICAS DE KAT, ENTÃO EU ~~FIZ ALGUMA COISA~~.
E é justamente assim que você sabe que eu estou tendo aulas: Eu continuo não fazendo nada, mas agora eu me sinto culpada por não estar fazendo nada. Meus métodos de procrastinação se tornam mais sérios e efetivos e eu começo a passar muito mais tempo no YouTube do que o que eu passava durante as férias. Hoje, por exemplo, depois ter sido encarregada de mais algumas tarefas pelos professores que me deram aula de manhã e de ter dito para quem quisesse ouvir que passaria o dia estudando para a prova e adiantando trabalhos, eu passei o dia escrevendo este post e fangirlando. Eu mais fangirlei que escrevi esse post, é verdade, mas eu também caminhei à tarde e tive várias ideias para ACDK. E depois que eu postar isso aqui ainda dá tempo de estudar. Ou de arrumar os arquivos que terei que ler. Ou de baixar eles. ENFIM, já ficou claro que eu preciso parar de falar e começar a fazer né? E com isso eu digo hasta la vista e até o último post do Diário de Bordo 5, sobre aquele dia que eu já falei várias vezes lá em cima.
G.