E AE, INTERNET. Voltamos pós-"férias de tudo" para falar sobre 2017, já que não deu nada certo terminar a retrospectiva antes das férias ou escrever ela aos poucos durante a semana antes de eu viajar. Eu quase não descansei na primeira semana de férias preocupada com as coisas que eu tinha para fazer antes de viajar no ano novo, e na viagem do ano novo, eu fiz o favor de esquecer meus remédios em casa e passei mal basicamente todos os dias. A primeira semana do ano, porém, foi ótima e eu consegui descansar feito um bebê. Meu trabalho voltava com tudo na segunda dia 8, exceto pelo fato de que eu quebrei o dedo mindinho do pé direito no domingo. 15 dias de atestado, baby! (O plano é nem cumprir isso tudo, e voltar a trabalhar assim que parar de doer muito para eu andar. Quatro dias depois meu pé ainda dói demais para que eu desça a escada de casa todo santo dia).
No assunto do post, este aqui foi difícil de escrever. Sendo sincera, eu simplesmente não queria pensar sobre 2017 em retrospecto. O que é estranho porque eu não achei 2017 pior do que 2016 e 2015 (só mais cansativo) e eu escrevi várias retrospectivas nesses dois anos. O caso aqui é que a simples ideia de pensar e escrever sobre tudo que aconteceu em 2017 me deixa cansada e derrotada. Foi um ano bom, mas eu também passei 99,999% dele doente. Depois de muito pensar e de escrever partes diferentes do post entre crises de ansiedade e momentos sãos, eu finalmente consegui escrever tudo. É recomendável a leitura deste post com chocolates ou qualquer coisa que aumente a endorfina.
Em toda a retrospectiva eu tento resumir o ano inteiro em um gif. O deste ano obviamente precisava ser de Kira Kosarin, já que pelo menos 90% dos posts do ano tiveram gifs dela:

Este gif resume como eu me senti em qualquer mês de 2017
E agora vamos começar esta retrospectiva em seções:

SEÇÃO 1: VIDA PESSOAL
Todos os itens desta seção tem um link para um post que explica tudo sobre como cada fato aconteceu. Os textinhos que acompanham são só comentários extras.

Consegui meu primeiro emprego

O fim do ano foi superpesado porque eu percebi que eu não consigo expressar para Adultos Mais Adultos, o quanto eu odeio meu estágio. E nem pessoas da minha idade entendem. Não é sobre eu não conseguir fazer o que eu preciso ou não conseguir lidar com a minha rotina, eu só... odeio. E mesmo que exista esse fator Pessoas Horríveis em um dos setores em que eu trabalho, no outro, eu gosto das pessoas, mas eu ainda odeio o que eu faço. Eu odeio cada aspecto do telejornalismo. Odeio a sensação de que eu nunca vou ser boa o suficiente para o telejornalismo. Odeio a sensação de que nunca estou fazendo o bastante. De que sou distraída demais. De que não mereço estar ali. De que não fui feita para isso. De que sou um lixo humano. De que tudo que eu estou fazendo está errado. De que o site está um lixo e que eu joguei meses e meses do meu trabalho fora. Que eu não tenho escrito o suficiente. Ou me esforçado o suficiente ou que os meus textos estão um lixo e não merecem estar ali. Que eu não mereço colocar meu nome no e-mail da imprensa do projeto, mesmo que eu seja a única pessoa responsável pela imprensa do projeto. Eu odeio cada aspecto do meu estágio.
Isso não tira de mim o mérito de ter conseguido um estágio remunerado quando estava no quarto semestre ou de ser responsável por toda a parte de jornalismo de um site e de já ter feito muita coisa nele. Eu sei disso. Eu acho. Então é uma das coisas que aconteceu em 2017 que eu tenho orgulho de ter feito. Mas tudo que eu quero de 2018 é que eu consiga trabalhar em algo que eu goste que possa substituir a renda que eu tenho do estágio (eu tentei outro estágio e fui o 3º lugar. De 3 concorrentes. E era em uma editora. E eu tinha certeza de que meu currículo era bom o bastante para eu conseguir um segundo lugar. Basicamente, eu mal vejo a hora de receber o não do último concurso literário que eu estou participando, para que eu simplesmente me odeie tudo que eu posso odiar de uma vez.) ou outubro chegue logo para que meu estágio acabe de uma vez, sem poder ser renovado.

Fiz uma tatuagem
Plot twist para alguém que passou boa parte da vida dizendo que nunca faria tatuagens porque tem problemas de compromisso. Eu ainda tenho problemas de compromisso, mas de alguma forma eu fui de começar o ano dizendo "nunca" para "MEU DEUS ESSA TATUAGEM SERIA MARAVILHOSA" que evoluiu para "eu quero fazer uma tatuagem, mas só se for ESTA tatuagem" para eventualmente chegar a "EU PRECISO FAZER UMA TATUAGEM PRA COMEMORAR O FIM DO SEMESTRE". Então minha primeira tatuagem não foi o que eu planejava originalmente, mas ainda é muito importante e muito a minha cara. Eu amo a lua e amo o fato de ter nascido numa meia lua e minha mãe ter nascido na mesma lua astrológica que eu. Além disso, agora eu quero MUITO outras tatuagens e eu pretendo fazer a da ideia original, assim que convencer Mandy Lee a escrever ela.

ENTREI NA BIENAL CREDENCIADA
Os caps se devem ao fato de que ESSA FOI A MELHOR COISA QUE ACONTECEU EM 2017. A Bienal me lembrou do que é importante para mim na literatura. Este ano foi muito fácil sentir que o que eu faço não é importante para ninguém e muito menos faz sentido. Exceto na Bienal. Aqueles três dias foram os melhores dias da minha vida inteirinha. Eu lembrei porque eu faço o que faço. Eu estive cercada de pessoas que amam e que querem isso tanto quanto eu. A síndrome de impostor me atingiu no meio da cara, mas não importava. Era o tipo mais lindo de amor que eu senti em toda a minha vida. Não tinha como eu ficar triste ou pensar em desistir ali, porque é essa alegria que eu quero, constantemente. E é por isso que a ideia de perder no concurso literário me assusta - não pelo não, acho que já disse isso aqui: Eu sempre romantizei receber nãos de editoras. -, mas pela ideia de que eu nunca vou conseguir fugir de trabalhos que eu odeie para conseguir me sustentar com algo que eu amo tanto.

Organizei um evento
Segundo melhor momento de 2017. Gente. Estar reunida com pessoas que amam escrever em um local cercado de livros é a minha ideia de paraíso. É tudo que eu quero nessa vida. Então, tenham certeza de que haverá outro Write-In em 2018. Eu só não sei dizer quando, porque o primeiro foi completamente organizado por mim e não foi nada fácil. Existem pessoas em Vitória da Conquista querendo organizar uma feira literária aqui e convidar pessoas, e quem sabe em grupo tudo flua mais rápido? Veremos em breve.
Aaah, e se eu realmente for publicada em 2018 (*cruza os dedos*), vai ter evento de lançamento em algum canto, com certeza. Eu tenho outros planos de publicação para 2018, além do concurso literário, mas eu estou em pausa de escrever literatura até a última semana de fevereiro, então não posso nem pensar nisso agora (e pensar nisso agora me dá dor de cabeça).

Me apaixonei (por mais de uma pessoa?)

Eu sei que as pessoas normalmente só falam disso quando estão em um relacionamento sério, mas aqui estou eu, BV como no dia em que eu nasci, falando de ter me apaixonado em uma retrospectiva. O que eu posso dizer? A explosão de sentimentos que eu tive este ano foi algo que só se experimenta uma vez na vida. E o momento em que eu notei que estava lascada é mais romântico que 75% dos livros do Nicholas Sparks. Pena que eu não posso falar disso aqui, porque não é recíproco (até onde eu sei). De vez em quando eu falo sobre no Tumblr, então se vocês quiserem saber, vão lá. (Existe uma tag inteira de posts fofinhos com Giulia falando de crushes, mas vocês terão que bancar OS STALKERs para descobrir qual é).

Encontrei minha alma gêmea
Não, não estou me referindo à mesma pessoa, mas a Kira Kosarin, óbvio. Eu ainda estou tentando explicar a conexão toda que rola com essa criatura, mas eu sei que tá todo mundo entediado com isso já, então qual o sentido? Apenas leiam: "Sobre obsessões, conexões e bons acidentes de percurso".

Consegui cumprir minha meta de experimentar, fazer e não me arrepender
Enquanto eu digitava isso eu me dei conta de que essa é a meta mais "garota de faculdade tentando se descobrir" da história. Eu só não reviro os olhos para mim mesma porque eu não fiz isso para me descobrir, só para sentir que eu estava fazendo algo. E funcionou. Eu me sinto bem mais conhecedora do mundo do que eu me sentia no começo do ano passado. E me sinto muito mais da minha idade também. Eu tenho quase 20 e tenho uma tatuagem, descobri que tipo de bêbada eu sou, trabalho, comprei um cacto (que está quase morrendo, porque meu gato tentou matá-lo três vezes e eu não sei cuidar de cactos direito), montei o quarto dos meus sonhos com o mínimo de dinheiro possível, tenho minha minibiblioteca, aprendi a ler e-books, consegui me sentir mais confiante com o inglês, aprendi a fazer mais receitas para mim mesma e me tornei o tipo de pessoa que cozinha para os outros,  etc. Sinceramente, eu estou a "beber mais água" e "me exercitar mais" de alcançar o Nirvana da vida pessoal. Sério, tudo que eu preciso é de mais saúde e eu vou ficar suave na nave. (Sim, eu disse isso).


SEÇÃO 2: BLOG
2017 não foi exatamente o melhor ano para o blog, já que em muitos momentos eu precisei colocar o blog em segundo lugar. Mas ainda foi um ano muito bom, com posts que eu amei escrever e dos quais eu tenho bastante orgulho. É louco como todo ano eu sempre penso que não teve nada e que não dá para fazer uma retrospectiva legal e então eu vou dar uma olhada geral nos posts e morro de felicidade com tudo que escrevi. Vamos aos dados para que vocês tenham uma ideia:

Posts em 2017:
40
Total de posts até o fim de 2017: 433
Postagem mais popular do ano: Como nasce um crush: um guia não-oficial (é claro)
Visualizações de página em 2017: 34.124*
Total de visualizações de página até o fim de 2017: 87.472**
Comentários em 2017: 89
Total de comentários: 817

Melhores posts de escrever em 2017
1. Sobre obsessões, conexões e bons acidentes de percurso
2. Diário Artístico: Vampiras, almas, a lua e o inferno
3. As forças motoras do universo e o efeito borboleta
4. Como nasce um crush: um guia não-oficial
5. Diário Artístico: Querida Giulia de 9 anos

Posts mais populares de 2017
1. Como nasce um crush: um guia não-oficial
2. O colapso nervoso dos 19 anos
3. A primeira vez que vi o mar
4. A lista de 101 coisas em 1001 dias: Listas em listas em listas
5. XVIII Bienal do Livro Rio: Todas as lágrimas de felicidade

Nós não tivemos Palavras da Semana o suficiente para que eu esteja disposta a escolher cinco melhores, mas tivemos playlists o suficiente para que eu faça as 5 melhores playlists do ano:
1. XIX
2. you're only young once
3. Gender Neutral Love Songs
4. 2017

Os 5 melhores momentos do ano no blog
1. Nós temos um Instagram agora
Não é exatamente o Instagram mais movimentado do mundo, mas desde o último aniversário do blog, ele existe! O usuário é quebreiamaquinadeescrever e de vez em quando eu surjo lá com algumas postagens repentinas. Nas próximas semanas eu planejo fazer sorteios no Instagram, levando até o próximo aniversário do blog, dia 7 de fevereiro. Só não posso prometer datas, então é melhor vocês seguirem o Instagram. E se você tem um perfil literário ou profissional, eu sigo de volta!

2. Nosso primeiro sorteio
Queria que sorteios não acabassem saindo caros ou que eu ganhasse altos mimos para sortear, porque aí eu faria um por semana. Mas sorteios custam dinheiro então eu preciso fazer eles com um intervalo de tempo considerável. Como o primeiro sorteio foi em setembro, eu tenho coragem de fazer pequenos sorteios em janeiro e fevereiro, mas apenas por isso mesmo. O primeiro sorteio foi de edições especiais em capa dura do e-book da primeira fase de As Crônicas de Kat e resultou em três ganhadores da Bahia, Rio de Janeiro e Alagoas. É louco pensar que existe uma comunidade de pessoas do norte ao sul do país que leem o blog. Espero que vocês continuem acompanhando.

3. Terminando "As Crônicas de Kat"
Um momento agridoce, mas um momento importante. Como eu estava trabalhando no e-book até muito recentemente e como até hoje eu fico teorizando sobre a história (pensando no que deve ter acontecido com ~~aquela~~ pessoa cujo destino ficou em aberto, ou se tal pessoa fez o que aquela outra pessoa pediu que ela fizesse no epílogo, onde estão minhas Sobreviventes, coisas assim), eu ainda não permiti que a ficha caísse e eu aceitasse que depois de quatro longos anos, eu disse adeus às minhas vampiras. O que eu disse ainda é verdade, é provável que elas voltem a aparecer em alguma história no futuro, mas a história delas, a história que elas estavam escrevendo através de mim, acabou. E a única coisa que fica é a saudade das minhas salvadoras.


Uma publicação compartilhada por Quebrei a máquina de escrever (@quebreiamaquinadeescrever) em


4. O vlog da Bienal
Eu tive essa ideia em um dia maluco na faculdade por causa dessa coisa toda de "você precisa se sentir confortável diante das câmeras" das aulas de Telejornalismo. Apesar de odiar telejornalismo, eu não odeio alguns aspectos dele que foram justamente o motivo para eu ter optado por entrar na faculdade. Então eu fui e fiz o vídeo e apesar de ter resultado em 30 FUCKING MINUTOS de nada além de Giulia falando, teve gente que pediu para fazer mais. Então, eu estou pensando. Não sei ainda o que vou fazer e muito menos vai ser regular, mas farei. (Está na lista de 101 em 1001 afinal de contas.)


5. O 1º Write-In Conquista e o grupo de escritores de Vitória da Conquista
Finalmente o primeiro evento organizado pelo blog, ou seja, por mim. Eu ainda preciso pegar os blogs de todo mundo que participou do evento e tem blog, para compartilhar aqui (a ideia era já terem postado no grupo, mas acho que terei que pressionar todo mundo). O evento foi incrível e só deu gente talentosa. E se você escreve e mora em Vitória da Conquista e região, pode participar do nosso grupo para dicas, dúvidas, divulgação e etc.

**Eu coloquei esses asteriscos para explicar porque essas visualizações não contam como o recorde do ano. Se você não for familiar com a interface do Blogger, provavelmente não sabe que ela é uma droga e extremamente bugada. Fácil de usar, é claro, mas tem uma série de problemas que o Google não faz o mínimo esforço para corrigir. Um desses problemas é a invasão de alguns sites que, ao tentar redirecionar tráfego para seu próprio site, criam visualizações falsas em blogs com pouco movimento. Como em 2017 tivemos espaços muito longos entre alguns posts e a divulgação dos posts sofreu impactos graças às mudanças do Twitter Ads, o movimento do blog diminuiu e ele sofreu o impacto dessas visualizações falsas. É muito óbvio quando acontece e já tinha acontecido esporadicamente em anos anteriores: O blog normalmente tem entre 100 e 200 visualizações por dia e de repente, tem 3000 em um dia só. As visualizações não tem origem e nenhum post em particular é clicado (ou apenas um post recebe todas essas visualizações). Como isso aconteceu VÁRIAS VEZES durante 2017 é óbvio que grande parte dessas 34 mil visualizações não aconteceram de verdade. Isso foi muito desmotivador, mas se eu mudasse o blog de plataforma depois de 6 anos, eu podia perder bastante coisa (mesmo com a importação). Eu quero trabalhar em uma forma de mudar de plataforma e estou usando o site do projeto em que estagio de cobaia. Até lá, a única coisa que os sites recomendam é postar naturalmente e tentar chamar atenção para o blog, então estou tentando voltar ao ritmo.


SEÇÃO 3: CULTURA POP E AFINS
Chegando à última seção eu preciso preparar vocês para uma coisa: Eu não consumi cultura pop e entretenimento em 2017. A ponto de ficar louca só de pensar. Eu já comecei 2018 tentando trabalhar em uma forma mais saudável de lidar com como eu consumo ou não consumo entretenimento, porque sinceramente, não adianta tentar ficar me pressionando a ver/ler/ouvir nada. O máximo que acontece é o efeito contrário e é o que aconteceu nos últimos dois anos. Eu não ouvi tanta música nova fora da minha zona de conforto (Kira Kosarin levou 11 meses para me convencer a ouvir Kehlani, crianças. Imagina o resto de vocês, pobres mortais), eu não li nenhum livro lançado em 2017 (0/20), eu assisti a um total 16 filmes no ano inteiro (DEZESSEIS FILMES) (ainda estou abalada)... Basicamente, eu não posso comentar nada de entretenimento em 2017, porque eu não estive ligada em nada. Ou seja, meus comentários e tops serão bem pessoais. À exceção dos livros (por motivos óbvios), eu resolvi que os tops seriam constituídos apenas de obras lançadas em 2017. A eles:

  • SEÇÃO 3.1: MÚSICA
Meu relacionamento com a música em 2017 envergonha completamente a Giulia de 2015. Eu não ouvi os principais álbuns que saíram e nem tentei, para falar a verdade. Dos artistas que eu realmente acompanho, tivemos um álbum (MisterWives) e um projeto musical em três partes (Bea Miller). Vários álbuns que me foram prometidos (BAHARI, Wild Child, ALEX WINSTON, Dove Cameron, KIRA KOSARIN, Hayley Kiyoko) acabaram sendo adiados para 2018 (desses só Wild Child e Hayley Kyioko deram confirmações oficiais: Ambos os álbuns se chamam Expectations, o de WC sai dia 09/02 e o da Hayley 30/03). E vocês precisam entender que eu sou preguiçosa então não, eu não ouvi o álbum novo da Halsey, nem o da Demi e nem o da Taylor Swift. Esses são os tipos de álbum que eu ouço quando outras pessoas estão ouvido e salvo no Spotify quando percebo que uma das músicas ficou na minha cabeça. Em conclusão, eu não vou nem fingir ser justa aqui. Eis meu top 5 álbuns de 2017:

1. MisterWives - Connect The Dots
2. MisterWives - Connect The Dots
3. MisterWives - Connect The Dots
4. MisterWives - Connect The Dots
5. Bea Miller - chapter one: blue, chapter two: red, chapter three: yellow

Meu top 5 singles é um pouco mais diversificado, porque os artistas que eu gosto lançaram músicas únicas, olha só:

1. MisterWives - Coloring Outside The Lines
2. Grey - I Miss You (feat. Bahari)
3. Timeflies - Raincoat (feat. Kira Kosarin) [Acoustic]
4. Charlotte Lawrence - Sleep Talking
5. Post Precious - Timebomb

Agora a coisa fica interessante quando eu chego aos 5 melhores clipes de 2017. Aah, o clipes.

1. GAY, DIGO, GREY - I MISS YOU (FEAT. BAHARI)
2. SELENA GOMEZ - BAD LIAR
3. HAYLEY KYIOKO - SLEEPOVER
4. MisterWives - Machine
5. Bea Miller - buy me diamonds

Este ano a vida me força a listar também os 5 melhores covers do ano:

1. MisterWives - Ride [Twenty One Pilots cover]
2. Kira Kosarin - May I Have This Dance [Francis and the Lights ft. Chance the Rapper]
3. Kira Kosarin - Girls on Boys [Galantis + ROZES cover]
4. Bahari - Get Together [The Youngbloods cover]
5. Charlotte Lawrence - You're The One That I Want [Grease cover]

Já nos artistas que eu comecei a ouvir este ano, excluindo todos os que eu já conhecia, mas nunca tinha ouvido e os que eu comecei a ouvir por causa da Kira, nós temos apenas uma cantora: Rainsford foi a descobertinha do ano. EU AMO MUITO A VOZ DELA. E ela tem clipes estranhos para músicas ótimas, assim como minha primeira esposa, Alex Winston, então foi fácil ela me ganhar.

  • SEÇÃO 3.2: LITERATURA
Pode não ter sido um ano com muitos livros ou muitos livros diferentes, mas foi um ano muito bom para a leitura. Eu li alguns dos livros que mais me marcaram, chorei, gritei, desenvolvi crushes em personagens, criei novas referências que eu falo o tempo todo e aprendi a ler e-books e a usar meu tablet direito.
Teve muita discussão sobre ler e escrever em 2017 e eu acompanhei todas à distância, me sentindo mal. Também teve todos os threads no Twitter, gente dizendo "Meu Deus, como vocês conseguem ler SÓ 50 livros em um ano" e coisas assim. O meu caso não é sobre não querer ler, não gostar de ler ou ter preguiça de ler. Às vezes eu tiro um tempo do meu dia para ler, mas simplesmente não consigo. Seja por crises de ansiedade, por estar muito cansada ou porque às vezes as palavras simplesmente escapam de mim, mesmo o livro estando diante dos meus olhos. Eu tenho tentado explicar isso para as pessoas desde que eu entrei na faculdade, mas acho que não obtive sucesso ainda. Eu apenas não consigo ler. Na faculdade, a maior parte dos textos me faz chorar porque eu preciso me forçar a ler e é simplesmente exaustivo mentalmente. Muitos (normalmente quando é uma leitura individual) eu só não consigo. É difícil encontrar algo que me interesse e me absorva hoje em dia. Eu tentei ser mais compreensiva comigo mesma em 2017 e não me forçar a ler se eu não conseguia, mas não teve como não me sentir culpada com todos os "Como você quer escrever se você não lê?". Eu quero ler. Eu quero mais que tudo meu ritmo de leitura de 2014 de volta, mas não acho que ele vá voltar tão cedo.
Outra coisa que me fez me sentir culpada é o fato de eu não ter lido praticamente nada de literatura nacional. Eu nem pude aproveitar ter lido tantos livros em inglês por cima dessa culpa. Mas eu comprei muitos livros nacionais e pretendo ler todos em breve. De novo, não foi por não querer, mas por não conseguir. Em 2018, o plano é ler mais por prazer. Na minha planilha de livros lidos, eu tirei as datas de começo e final da leitura, para que eu não fique me lembrando disso. Eu silenciei todos os threads de leitura da minha timeline. Quando eu quero ler, eu me sento e leio por várias horas (eu praticamente maratonei o livro que eu estou lendo anteontem e foi incrível), se eu não quero ler, tudo bem. Eu sinto que é cedo demais para que eu já me sinta tão mal em fazer algo que eu sempre amei. Então, eu preciso me afastar um pouco dessa bagunça toda e me encontrar. De qualquer forma, eis o top 5, constituído de 80% de livros em inglês:

Os 5 melhores livros do ano
1. Colorblind - Siera Maley
2. Lies My Girlfriend Told Me - Julie Anne Peters
3. Keeping Long Island - Courtney Peppernell
4. Dating Sarah Cooper - Siera Maley
5. Kaia e Valentina - Tati Alves [Ainda não publicado porque a indústria literária deste país é burra]

Livros em números
Livros lidos: 20
Livros escritos por mulheres: 18
Livros LGBTQIA+: 15
E-books: 14

  • SEÇÃO 3.3: CINEMA & TV
Eu estou em campanha para convencer meus amigos de que não adianta mais esperar que eu veja os filmes que eles querem que eu veja. Tanto que meu primeiro filme de 2018 foi "Um Cruzeiro Muito Louco" e eu adorei (exceto toda a storyline do Cody Simpson, que foi extremamente desnecessária). Em 2017 eu assisti um total de 16 filmes que eu não tinha visto anteriormente, dos quais apenas 7 eram lançamentos do ano. Desses 7, eu dormi durante boa parte de Logan (o filme é bom, mas eu estava com infecção intestinal e tinha antibiótico até a alma), achei It superfraco e odiei Liga da Justiça. Isso quer dizer que: EU NÃO TENHO UM TOP 5. Eu realmente gostei muito dos quatro filmes que eu listei, o que é uma coisa boa. Eu espero ver mais filmes este ano porque eu pretendo ir ao cinema com mais frequência, mAS EU DEPENDO DOS FILMES VIREM PARA O CINEMA DAQUI PARA ISSO ACONTECER. (Viva! A vida é uma festa! já não veio por causa do boicote dos cinemas à Disney e eu queria que vocês entendessem a minha revolta).

Os 5 melhores filmes do ano
1. Moana
2. Wonder Woman (Mulher-Maravilha)
3. Wonder (Extraordinário)
4. Descendants 2 (Descendentes 2)
5. ERROR 404 NOT FOUND

Eu comecei o ano vendo várias séries - mesma coisa já está acontecendo em 2018. É tão mais fácil quando eu não estou tendo aulas -, mas depois que comecei a trabalhar e estudar a coisa desandou muito. Eu realmente estou trabalhando na ideia de fazer as pessoas desistirem de mim quando o assunto é ver séries, porque eu até gosto de ver muitos meses depois, quando o hype já passou (eu assisti a segunda metade da segunda temporada de Master Of None semana passada e foi como se eu estivesse aproveitando a série sozinha. TÃO BOM). Eu funciono no meu próprio tempo.

As 5 melhores séries do ano
1. One Day At a Time
2. A Series Of Unfortunate Events (Desventuras em Série)
3. The White Princess
4. Raven's Home (A Casa da Raven)
5. Ride

Eu ainda não terminei as duas séries desse top que só tiveram uma temporada. Eu sou um ser humano consumidor de entretenimento horrível.

EEE terminamos. Preciso dizer que estou feliz em deixar 2017 para trás, mesmo que no próximo post eu ainda precise falar do Natal e do Ano Novo e que o ano não comece de verdade até o carnaval......... Eu nunca vou deixar 2017 para trás, vou? *suspiro*
Vejo vocês em breve,
G.