Senhoras, senhores e todo mundo de dentro e de fora da escala, CHEGUEI COM MAIS UMA PARTICIPAÇÃO. Dessa vez uma análise de Juliane Cajaíba sobre o clipe de Indestrutível da Pabllo Vittar. Abaixo, vocês veem uma pequena biografia da autora e o texto.

Estudante do curso de Publicidade e Propaganda, leonina, 28 anos, apaixonada pela área e disposta a sempre aprender. Fã das coisas simples, das miudezas. Intensa, criativa, dedicada, persistente e perfeccionista. Ser luz é uma questão de sobrevivência, não sei ser fria, nasci para ser amor, entendo o custo dos espinhos como uma bela flor. Possuo uma alma colorida, acredito na beleza que vem de dentro e ilumina tudo quando escapa pelo sorriso, mesmo aquele frouxo, de lado. Amante da leitura e escrita desde sempre. Dentre as minhas paixões, se destacam a fotografia e produção de eventos/artístico.




“Essa Coca é Fanta hein? Gayzão! Bixa!

73% dos jovens LGBTQ+ no Brasil são vítimas de bullying e violência nas escolas.”
Assim inicia o novo clip da Pabllo Vittar, Indestrutível.

Eu já assisti esse clipe várias vezes, e em todas elas eu juro que os meus olhos transbordaram de lágrimas. Que clipe foi esse? 

Esse é um tipo de clipe que eu digo com propriedade que todas as pessoas nesse mundo deveriam assistir e refletir. Eu sinceramente não consigo entender como algumas pessoas tem o poder de ferir outras dessa maneira (sejam física e/ou psicológicas), me dói no fundo da alma o mal que o ser humano causa a humanidade.  

Todos deveriam ser o porto seguro que aquela mãe retratou no clipe, todos deveriam ser só amor! Esse é o meu sonho! Mas infelizmente esse sonho está longe de se tornar real, está longe devido a pessoas que só incitam o ódio em seu coração, que o melhor que sabem fazer é causar mal ao outro, é arrancar sorrisos, sonhos, realizações e até mesmo a vida. Mas mesmo em meio a distância da realidade que eu sonho, eu vou lutar para que se torne real e vou começar com as pessoas que eu tenho a oportunidade de ter próximo a mim.

Aquele trecho da música que diz assim: O que me impede de sorrir é tudo que eu já perdi, eu fechei os olhos e pedi para quando abrir, a dor não estar aqui”, espero que essa música não tenha mais sentido daqui um tempo, e espero que esse tempo não demore muito de chegar. Espero que enquanto isso, tudo fique bem, que as lágrimas se sequem e as feridas se curem.”
E eu proponho a você, você mesmo que está lendo isso, seja o porto seguro de alguém e incentive mais pessoas a fazerem isso. O mundo melhorará, eu tenho certeza que você se sentirá bem. Afinal fazer o bem a alguém, é também fazer o bem a si mesmo.
E aí, o que me diz? Creio que um pouquinho de cada, possa se tornar muito em breve!
Afinal são milhares de pessoas que sofrem esse tipo de agressão. Tá na hora de transformar o preconceito em respeito, de aceitar as pessoas como elas são e querem ser, de olhar na cara da homofobia e dizer: ‘Eu sou assim, e daí?’