Senhoras, senhores e todo mundo de dentro e de fora da escala, CHEGUEI COM MAIS UMA PARTICIPAÇÃO. Dessa vez uma análise de Juliane Cajaíba sobre o clipe de Indestrutível da Pabllo Vittar. Abaixo, vocês veem uma pequena biografia da autora e o texto.
“Essa Coca é Fanta hein? Gayzão! Bixa!
73% dos jovens LGBTQ+ no Brasil são vítimas de
bullying e violência nas escolas.”
Assim inicia o novo
clip da Pabllo Vittar, Indestrutível.
Eu já assisti esse
clipe várias vezes, e em todas elas eu juro que os meus olhos transbordaram de
lágrimas. Que clipe foi esse?
Esse é um tipo de clipe
que eu digo com propriedade que todas as pessoas nesse mundo deveriam assistir
e refletir. Eu sinceramente não consigo entender como algumas pessoas tem o
poder de ferir outras dessa maneira (sejam física e/ou psicológicas), me dói no
fundo da alma o mal que o ser humano causa a humanidade.
Todos deveriam ser o
porto seguro que aquela mãe retratou no clipe, todos deveriam ser só amor! Esse
é o meu sonho! Mas infelizmente esse sonho está longe de se tornar real, está
longe devido a pessoas que só incitam o ódio em seu coração, que o melhor que
sabem fazer é causar mal ao outro, é arrancar sorrisos, sonhos, realizações e
até mesmo a vida. Mas mesmo em meio a distância da realidade que eu sonho, eu
vou lutar para que se torne real e vou começar com as pessoas que eu tenho a
oportunidade de ter próximo a mim.
Aquele
trecho da música que diz assim:” O que me
impede de sorrir é tudo que eu já perdi, eu fechei os olhos e pedi para quando
abrir, a dor não estar aqui”, espero
que essa música não tenha mais sentido daqui um tempo, e espero que esse tempo
não demore muito de chegar. Espero que enquanto isso, tudo fique bem, que as lágrimas se sequem e as feridas se curem.”
E eu
proponho a você, você mesmo que está lendo isso, seja o porto seguro de alguém
e incentive mais pessoas a fazerem isso. O mundo melhorará, eu tenho certeza
que você se sentirá bem. Afinal fazer o bem a alguém, é também fazer o bem a si
mesmo.
E aí, o
que me diz? Creio que um
pouquinho de cada, possa se tornar muito em breve!
Afinal são milhares de pessoas que sofrem esse tipo
de agressão. Tá na hora de transformar o preconceito
em respeito, de aceitar as pessoas como elas são e querem ser, de olhar na cara
da homofobia e dizer: ‘Eu sou assim, e daí?’
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