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Este post está um pouco mais atrasado do que eu esperava, porque eu queria lançar ele como forma de divulgar a Aula Aberta: Escrita criativa para o seu 2022 que eu ministrei sexta à noite no YouTube. Mas a aula ainda está disponível para quem quiser assistir e até para quem quiser certificado (só preencher a lista de chamada que está na descrição do vídeo até dia 20/12). O que me lembra: Inscrevam-se no canal do YouTube! Eu preciso alcançar mil inscritos para monetizar o canal e publicar mais aulas. 

Mas não foi só pela propaganda que eu resolvi fazer essa retrospectiva. Na Retrospectiva 2020, eu fiz os tradicionais top 5, mas ao invés de fazer o "top 5 melhores posts do ano" eu o transformei em "top 5 melhores coisas que eu escrevi este ano" porque eu queria exibir algumas bylines. Este ano eu resolvi escrever um post exclusivo para meus pedaços de escrita — que foram menores em quantidade do que ano passado, mas definitivamente não menores em qualidade.

Ao fim do post, eu também vou listar minhas metas de escrita para 2022. Ano passado, eu só listei uma meta de escrita que foi a de publicar Aqueles Seis Meses no Wattpad. Eu fiz, mas depois de alguns meses perdi o ritmo, que quero retornar no ano que vem. Outra coisa que veio como um objetivo no meio do ano e ainda está incompleto, mas encaminhado para o fim é Flor-de-Maio, que foi meu projeto do NaNoWriMo este ano. Mas vamos falar sobre isso depois. VAMOS ÀS MELHORES COISAS QUE EU ESCREVI EM 2021:



Meu perfeito continho exclusivo da Amazon, que na tarde do dia 18 de dezembro de 2021 chegou ao 16º lugar dos livros mais baixados gratuitamente na Loja Kindle inteira. Meu perfeito especial do mês do orgulho LGBTQIA+ que já conquistou tanta gente (750 pessoas baixaram o livro de graça enquanto eu escrevo isso e contando). Meu neném, meu orgulho, meu perfeito continho que vem acompanhado de uma playlist exclusiva.

Pouca gente sabe disso, mas Tormenta começou como uma songfic de Addicted to a Memory baseada em um casal surgido das profundezas da minha imaginação que eu não citarei nomes, mas quem me conhecia em 2016 tá ligado. Eu escrevi somente as duas primeiras cenas e depois de um tempo acabei enfiando o conto em uma pasta do drive que eu chamo de Cemitério. Até que eu finalmente desenterrei o conto das profundezas do cemitério no meio deste ano, por um motivo super nobre que moveu a maioria das minhas decisões em 2021: Eu precisava de dinheiro. Um ciclo novo de pré-venda e venda de um conto ajudou bastante.

Apesar de ter resolvido reescrever e publicar o conto com esse objetivo, eu também queria ter algo mais simples no Kindle Direct Publishing que eu pudesse deixar de graça eventualmente sem colocar em cheque os livros que eu me matei para publicar. Eventualmente chegou quando eu resolvi oferecer um presente de Natal à galera do Instagram, por ter me mantido viva este ano e eles escolheram que eu deixasse Tormenta de graça. Dias depois, aqui estamos, com quase 800 cópias baixadas (enquanto eu escrevia esses 3 parágrafos, mais 16 pessoas baixaram) (quando eu editei esse parágrafo para publicar, o número estava em 973)

Se você está lendo isso antes do dia 21 de dezembro, o conto ainda está disponível completamente de graça. É só clicar aqui. E se você ainda não sabe sobre o que é o conto, eis a sinopse: Em Tormenta, Liz e Amanda estão aproveitando o último dia de piscina antes do inverno, quando uma tempestade repentina as isola dentro da casa de Liz. Sozinhas e sem comunicação com o exterior por uma noite inteira, as duas são obrigadas a confrontar a tempestade que estava se formando dentro delas.

2. LAUFEY - JAMES para o The Wild Honey Pie
Existe uma série de motivos pelos quais, entre todas as resenhas musicais que eu fiz este ano, eu escolho essa aqui como a melhor. Como eu disse no começo do ano, foi em 2021 que eu comecei a ser paga por alguns textos do TWHP. E a partir do ano que vem, todos os textos que eu escrever para eles serão pagos. O que é um grande avanço, meus amores. Este texto, porém, não foi.

A forma como acontecia para as músicas da Buzzing Daily é que a gente recebia uma lista de lançamentos para cobrir nas semanas seguintes e escolhia a música que mais combinava com a gente. Pessoas normais ouviam todas as músicas para selecionar ou escolhiam algum artista que realmente gostassem. Eu, escolhia as músicas pelos títulos. Sendo justa, se a música que eu escolhia fosse completamente fora do meu estilo, eu ia para a próxima que me chamasse atenção.

Eu escolhi James porque pensei que seria um desafio interessante, considerando que eu sou completamente traumatizada pelo nome James. E então, eu ouvi a música. Eu nem vou te contar porque eu amo tanto essa música até hoje, vou só traduzir o texto que eu escrevi e deixar vocês decidirem por si mesmos se não é a melhor coisa escrita para pessoas que tem trauma do nome James.

O EP de estreia de Laufey, Typical of Me, foi lançado hoje e já está roubando corações a torto e a direito. A faixa "James" é especialmente boa nisso, pois conta a história do tipo de destruidor de corações pelo qual todo mundo já teve um crush um dia — que resultou em uma separação dramática. Nada se compara à percepção repentina de que você estava muito envolvido com a aparência de alguém que é, na realidade, muito superficial. E nada se compara a essa música, já que Laufey combina seu estilo jazzístico de violão com vocais e harmonias cativantes que darão ao nome "James" um novo significado para você. A cantora islandêsa-chinêsa escreve canções da mesma forma que um pintor faria um autorretrato: misturando qualidades e limitações para apresentar uma perspectiva que ninguém no mundo teria. O resultado é algo deliciosamente carregado de sentimentos. 

 E eu descanso meu caso.

Esse aqui entra na lista por todas as formas como ele me ajudou no último ano. Mesmo que muita gente tenha ignorado, a parcela de pessoas que prestou atenção e me ajudou, me ajudou muito. Até hoje eu uso esse post para pegar meus links de afiliado (Amazon e Shopee) e meus links do TikTok e do Kwai, porque estão todos reunidos lá.

No ano que vem eu farei um post sobre todos os aplicativos e sites de renda extra que vocês conseguirem imaginar e a minha experiência com cada um deles, porque eu realmente experimentei todos. Caso você tenha alguma sugestão que queira que eu teste e diga se funciona, é só comentar aqui no post e eu estou mais que disposta a tentar.


4. O que eu descobri assistindo Grey's Anatomy em 2021
Esses últimos dois posts da lista foram os mais emocionais de escrever e surpreendentemente os mais populares do blog este ano. Este, sobre Grey's Anatomy e minha experiência acompanhando uma série tão longa em um ano tão complicado, é próximo do meu coração porque levou meses para que eu escrevesse ele da forma como eu queria. Ao contrário do que muita gente pensaria e do que eu mesma achava, eu aprendi muito e gostei muito de me afundar em todas as 17,5 temporadas da série.

O post também tem um dos meus trechos preferidos que eu escrevi aqui este ano: Séries que te fazem chorar, que te fazem sentir, que te ajudam a reconhecer traumas e vivências que te prejudicaram não são piores do que séries que explodem sua mente por usarem palavras grandes e teoremas científicos. A arte precisa te fazer sentir — e não só de um jeito extraordinário, mas te mostrando que a vida é feita de sentimentos ordinários que te levam ao capítulo seguinte.

E chegamos ao post mais lido do blog este ano, pelo menos até agora. Nele, eu finalmente me abri sobre diversas coisas que aconteceram no processo da minha graduação e formatura e falei sobre traumas que eu ainda não tinha processado. Foi difícil de escrever e eu não gosto muito nem de reler.  Não me surpreende que esse aqui seja o #1, porque a fofoca é o que move o mundo. E porque tem muita gente que reza pela minha derrota, então gosta de saber meus traumas.

Apesar de tudo, eu tenho um carinho especial por esse post. Porque o estilo dele, de escrita pessoal, aberta e honesta é o que fez do Quebrei a máquina de escrever o que ele é. E por isso, ele entra nas melhores coisas que eu escrevi este ano.

E VAMOS ÀS METAS DE ESCRITA DE 2022:

1. Escrever 10 livros antes dos 25 anos: Sim, eu ainda vou fazer 24 em fevereiro, mas como meu aniversário é no começo do ano, eu vou passar a maior parte de 2022 focada nessa meta. No momento, eu estou em 6 livros (sem contar Flor-de-Maio) então o objetivo é:
2. Terminar Flor-de-Maio até fevereiro mais ou menos
3. Terminar minha novela de terror bilíngue
4. Escrever um livro novo no NaNoWriMo
5. Escrever pelo menos 100 mil palavras de Aqueles Seis Meses (Those Six Months): O que nos leva a
7. Publicar ao menos mais um livro (talvez dois)
8. Lançar o curso de criação de conteúdo para escritores
9. Formar pelo menos 4 turmas (40 pessoas) da Oficina de Escrita Criativa
10. Aumentar o número de posts no blog e receber o suficiente do Google AdSense para arcar com minha renda ou meus sonhos: Esse aqui é porque me disseram que um blog como o Quebrei a máquina de escrever nunca viveria de AdSense. E eu levei como um desafio. Então, se você aguentou esse post até agora, clica em um dos anúncios do blog (eles estão no fim da página, abaixo dos banners do PicPay Assinaturas e do Encontro de Escritores). 

 

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ANTES DE IR, UM LEMBRETE: Inscrevam-se no canal do YouTube. Ano que vem eu quero dar diversas aulas de escrita criativa no YouTube, mas para isso acontecer, eu quero monetizar meu canal e receber pelas visualizações, sem que as pessoas que assistem precisem gastar nada. Para isso, eu preciso chegar a 1000 inscritos, o que ainda está bem longe de acontecer. Então, se você estiver vendo isso, por favor, inscreva-se!!

É isso.

Até a próxima,
G.