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Eu sinto que das três retrospectivas, essa daqui vai acabar sendo a mais longa. Porque eu não sei calar a boca sobre esses assuntos. Além disso, vocês já sabem, eu quase não saí de casa este ano. Audiobooks e o app mobile de Paciência foram meus melhores amigos. Edits gays no TikTok com música da Taylor Swift, minha religião. Então sim, eu tenho muito a dizer. E se você já está aqui, não custa nada pegar um cházinho de erva-doce e ler tudo.
Quando 2022 chegou, eu estava praticando a filosofia do "ir atrás da dopamina". Se você não sabe o que é dopamina, provavelmente deve ser neurotípico, então deixa eu explicar: Dopamina é um dos hormônios de prazer do corpo humano, que também é responsável pela motivação e pela sensação de satisfação. Todo mundo emite dopamina diariamente, mas quem tem TDAH, como eu, tem dificuldade em absorver o hormônio e usá-lo da forma certa. É essa dificuldade em absorver dopamina (e noradrenalina) que define o transtorno. Não conseguir absorver dopamina direito quer dizer que você procura mais dopamina, o tempo inteiro ou que simplesmente não consegue fazer absolutamente nada sentindo falta de motivação e concentração. Depois de ter sido diagnosticada, eu sempre focava em trazer interesse e prazer para as minhas atividades, o que gerou produtividade.
O problema é que a dopamina também é gerada por vícios. Sim, pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade são mais sujeitas à vícios graves por drogas, álcool e outras coisas sérias, especialmente quando o transtorno não tem acompanhamento médico. Mas de uma forma que pode ser mais inofensiva, nós também somos levados a pequenos momentos de hiperfoco e hiperfixação. Hiperfocos são momentos onde somos imersos em um pedaço de mídia, um hobby ou uma tarefa que gostamos de uma forma tão completamente intensa que o resto do mundo não existe mais. Hiperfixação é quando você fica tão interessado em um assunto ou um pedaço de mídia que é o único assunto que você quer falar e chega a atrapalhar sua vida pessoal, às vezes. Não é "gostar de algo" é ficar realmente obcecado.
Quem lê o blog há anos já conhece os paranauê. Com sorte, uma hiperfixação vira o amor da sua vida pra sempre. Em 2023, inclusive, eu vou comemorar meus 10 anos com algumas das minhas hiperfixações, olha que lindo? Este ano, porém, eu resolvi fazer uma avaliação dos meus vícios junto aos meus amigos e seguidores do Twitter e do Instagram — as pessoas que são forçadas a me ouvir falando sobre as fixações todo santo dia — e os resultados que eu consegui foram esses:
Todo mundo podia escolher mais de uma opção nas duas questões e na identificação: 16 pessoas votaram, sendo 11 seguidores e 6 amigos, 2 pessoas também selecionaram a opção "outro". Eu acho que Ira, meu próprio livro, ter ficado em segundo lugar na hiperfixação favorita e o número de pessoas que selecionou "outro" e digitou "Nenhum" foi pura puxação de saco. Mas se tem gente achando que eu não irritei o suficiente, eu posso aumentar a loucura em 2023. Tá perfeito.
As opções de voto foram as nove que eu vou citar abaixo, em ordem cronológica, e depois de ler todas, me digam se vocês concordam com o resultado da pesquisa!
1) Elmo e a Vila Sésamo
Essa foi curta e terminou de forma triste. Quem tava no TikTok no começo do ano sabe do impacto que o Elmo teve em áudios por lá. Eu me diverti tanto que acabei entrando na onda de assistir episódios inteiros, cenas antigas e, de repente, meu algoritmo do YouTube estava lotado de Vila Sésamo. A Julia, personagem autista da Vila, inclusive, se tornou minha filha adotada.
Infelizmente, eu acabei caindo em entrevistas antigas com o homem que foi dublador/marionetista do Elmo por quase 40 anos, o que me levou à informação de que ele foi acusado de violência sexual em 2012. Isso é basicamente é a única coisa que me faz desistir de algo completamente em dois segundos. Hoje, o Elmo tem outro dublador e a Vila Sésamo lidou bem com a demissão dele, mas depois de descobrir isso, não tinha mais aquele prazer inocente em assistir vídeos e eu fui diminuindo a frequência.
2) Bridgerton
Essa foi boa. Eu assisti a primeira temporada de Bridgerton de uma vez em dezembro de 2020 e passei o ano de 2021 inteiro esperando pela segunda. No fim de 2021, eu li meus dois livros preferidos do ano, os livros O Visconde Que Me Amava e Um Perfeito Cavalheiro de Os Bridgerton. Quando 2022 começou, eu estava prontíssima para a segunda temporada, mas foi só depois de assistir que se tornou uma hiperfixação de verdade. Mesmo que eu tenha escrito uma resenha questionando algumas coisas que eu espero que eles compensem na terceira, eu amei a segunda temporada pela intensidade dela.
E por um momento era tudo que eu conseguia falar. Eu passei o mês de abril lendo mais três livros da saga (Os Segredos de Colin Bridgerton, Para Sir Phillip, com amor e O Conde Enfeitiçado), discutindo no TikTok sobre o cast da terceira temporada e arranjando briga sobre as mudanças que fazem e que não fazem sentido. Com tudo que aconteceu este ano, como o recast da Francesca (minha favorita), a mudança de ordem dos livros na adaptação e as questões que ainda estão em aberto (como Sophie Beckett e sua existência), o que não faltava era assunto para falar.
Essa hiperfixação só ficou mais leve mesmo, não deixou de existir. Já já ela volta com tudo quando a Netflix finalmente compartilhar uma migalha de conteúdo da 3ª temporada. Já acendeu com a foto da Lady Danbury jovem para a série da Rainha Charlotte. Eu também acabei de ler um livro da Julia Quinn só porque não tinha mais nada pra ler mesmo e eu confio na escrita dela, porque sei o que esperar. Além disso, eu preciso que alguém avise pra Shonda Rhimes que eu ofereço meu primogênito pra ela, se ela colocar a Kate Lamb em Bridgerton. Eu não estou brincando.
3) Além da Ilusão
A novela que eu mais reclamei de assistir na minha vida e que eu mais amei ao mesmo tempo. Não é culpa minha se a Paloma Duarte entregou tudo que a escrita da novela se recusou a entregar. É necessário um talento especial para pegar uma novela com uma escrita tão ruim quanto essa e transformar em um sucesso só porque você atua para caralho. E não era só ela, mas o elenco inteiro sustentou nas costas algumas storylines que nem Jesus na causa. Depois de eu muito encher o saco, a novela acabou dia 19 de agosto e eu assisti o último capítulo no aniversário da minha sobrinha, pelo celular, com fone de ouvido. Mas depois do fim da novela, a hiperfixação foi se apagando.
4) Bluey
Bluey também foi por causa do TikTok. Eu descobri o desenho porque eu sigo um número absurdo de mães (porque eu gosto de bebês, mais sobre isso depois) e blogueiras de maternidade. E eu comecei a assistir enquanto faxinava meu quarto, em agosto, para ver se era tudo que as pessoas dizem. E é!
Chorar com um episódio de Bluey é normal e esperado. Aprender também. Independente da idade que você tenha. Eu assisti todos os episódios tão rápido que nem parece que tem mais de 100 episódios disponíveis. Agora, enquanto eu escrevo isso, eu deixei um episódio passando para servir como ruído branco e catalisador de dopamina. Hiperfixações importantíssimas para a produtividade.
5) House of the Dragon
Na Bienal, quando eu comprei meu bottoom do Elmo dizendo Dracarys eu cheguei a dizer que "Elmo" e "House of the Dragon" eram minhas hiperfixações "bookends" de 2022. A primeira e a última do ano. Ó, como eu estava enganada. 2022 foi lotado de busca por dopamina até o final.
Minha hiperfixação com House of the Dragon foi um resultado direto de edits gay com música da Taylor Swift. E um pouquinho de curiosidade e vontade saber de tudo o tempo inteiro. Eu resolvi ler Fogo e Sangue — um livro de 700 páginas — antes de assistir a série, para já saber o que ia acontecer e já entrar nas brigas de fandom sobre a adaptação. Eu nunca imaginaria que o George R. R. Martin teria um impacto tão grande na minha vida 10 anos depois de eu ter lido a saga original, mas o poder que um LGBTQIAP+ com um editor de vídeo e conhecimento sobre a discografia da TSwift tem, pode mudar o mundo. Essa leitura também me empoderou e me fez voltar a consumir mais livros e livros mais longos em 2022, o que foi uma delicia.
E é claro, tem mais um motivo para eu acabar hiperfixada:
6) Olivia Cooke
Vocês lembram de quanto a Liv esteve no Fantástico em 2018? Ela era a única pessoa que eu conhecia por nome no elenco de HOTD por causa deste momento específico. Ela fez parte da entrevista que o Steven Spilberg deu sobre Jogador Número 1! Ela esteve na tela por um total de 20 segundos, mas como boa gay que assiste o Oscar só para ver atrizes bonitas, é claro que eu gravei o rosto e o nome. Então quando eu abri o TikTok em agosto e minha For You estava cheia de vídeos da premiere de House of the Dragon, eu fiquei EEEI.
Depois disso ficou pior. Muito pior. O resultado foi um evento que eu chamei de 12 days of Olivia Cooke onde eu planejava assistir a filmografia da Olívia em 12 dias de dezembro, antes do aniversário dela no dia 27. Mas acabou sendo só 6 dias porque meu trabalho se meteu no meio das minhas múltiplas obsessões e eu só assisti três projetos: os dois episódios em que ela aparece em Modern Love, Vanity Fair, uma minissérie de 2018 de 7 episódios, que eu AMEI e o filme Thoroughbreds (Puros-sangue) de 2017. Eu ainda tenho outras coisas que quero assistir dela, mas fica para janeiro.
7) Ira
Eu tive que adicionar Ira, MEU PRÓPRIO LIVRO, na lista de hiperfixações porque a forma como eu falei sobre o livro o mês de novembro inteiro só confirma isso. Os memes que eu fiz! O chá revelação! A história por trás da trama!! E durante a maior parte de dezembro, eu simplesmente fiquei relendo o livro!! Eu nunca estive tão obcecada por algo que eu mesma escrevi. E isso é ótimo, ao mesmo tempo que é algo que só eu mesma faria. Mal vejo a hora de compartilhar o livro com vocês, assim que eu tomar coragem!
8) Copa do Mundo
Essa foi meio surpreendente. Eu estava na vibe da Copa depois do mês da eleição em outubro, que consumiu todos os meus neurônios, porque eu estava exausta de briga e queria algo mais leve e desimportante para ocupar meu tempo. O útil se uniu ao agradável e eu assisti mais jogos do que tenho coragem de admitir. E o pior é que eu fiz promessa pra Argentina vencer (ou melhor, para a França perder) e agora vou ter que acompanhar o Brasileirão. Pelo menos eu fui inespecífica se era o Brasileirão masculino ou feminino. Tudo um plano.
Esta é a hiperfixação mais atual em vocês sabem bem disso, então este será o texto mais longo. Eu estou sendo legal e avisando antes.
Antes de tudo, eu preciso traçar um histórico para vocês entenderem como tudo aconteceu. Como a maioria das pessoas, creio eu, eu ouvi falar em Emerald Fennell pela primeira vez durante a Awards Season de 2021, onde ela recebeu diversas nomeações e diversos prêmios pelo primeiro filme que escreveu e dirigiu Promising Young Woman (Bela Vingança). Eu ouvi o burburinho da diretora que dirigiu um filme inteiro grávida de 7 meses, mas eu só prestei atenção nela de verdade, no Oscar quando ela anunciou que estava grávida, de novo, e basicamente que tinha conseguido esconder isso durante a Award Season inteira. Eu a achei uma das mulheres mais fodas do mundo naquele momento e quando ela foi receber o prêmio, o discurso foi tão nervoso e fofinho que eu fiquei encantada (também existe outro motivo pelo qual ela me chamou atenção, mas este, vocês só poderão saber em 2032. Anotem no calendário aí). Ainda assim, aquele momento não causou hiperfixação, só uma admiração e respeito profundos profunda.
Pulamos então para outubro de 2022. Eu estava assistindo Call the Midwife porque foi recomendada pelo TikTok e porque eu sentia falta de doular, mas não tinha tempo de ir. Bebês fofinhos são tão importantes para a minha saúde mental e eu me apaixonei tanto por partos que a série era exatamente o que eu precisava no momento. Na segunda temporada, a enfermeira Patience, ou Patsy, Mount aparece pela primeira vez, como enfermeira do centro cirúrgico que ajuda a (então?) protagonista e personagem mais entediante do mundo, Jenny Lee, enquanto ela faz um plantão por lá. E apesar de pensar "Ei, Emerald!", eu não imaginei que ela fosse voltar.
Mas aí a Jenny vai embora no fim da terceira temporada e a Patsy volta, agora treinada para ser parteira também. O grito que eu dei quando eu vi o nome da Emerald nos créditos iniciais (que significam que o personagem é regular e aparece na maioria dos episódios da temporada) pode ser ouvido da Inglaterra. Ainda assim, eu não me apeguei muito a Patsy nos primeiros episódios dela como regular. Eu sequer prestei atenção no significado do momento em que ela disse que não se interessaria pelo Tom romanticamente porque ele tinha "Algumas coisas de sobra e algumas coisas faltando". E aí Delia Busby chegou. Eu não estava pronta. Eu nem percebi o que estava acontecendo entre elas. Mas aí bem no finalzinho do episódio 2 da 4ª temporada...
A primeira cena é a cena à qual eu me refiro, mas a segunda é TÃO FOFINHA. VAI SE FUDER!! |
Eu apontei para o meu computador imediatamente e gritei THAT'S A GAY!!! (porque como quem convive comigo sabe, eu reajo às coisas em inglês). Em seguida, eu fiz a única coisa que uma pessoa faria nessas condições e fui pro Google pesquisar se a Patsy realmente era lésbica no canon da série. A resposta foi sim. O que então, me deixou interessada.
O problema foi que novembro chegou e com ele, Ira. Eu tentei assistir Call the Midwife nesse período, mas como eu tenho que assistir por meios menos-que-legais já que a BBC não facilita, eu fiquei presa a alguns streams que estavam bem ruins para o episódio 3 da 4ª temporada, o que me impediu de continuar a série. E eu não tinha tempo a perder em novembro, o livro precisava ser escrito. Então foi só no começo de dezembro, quando eu estava falando sobre personagens sáficas por causa do número de cancelamentos de séries em 2022, quando eu comentei "A gente precisa falar mais sobre como a Emerald Fennell faz uma personagem lésbica em Call the Midwife" o que levou a uma conversa inteira sobre a Patsy, o que me fez finalmente procurar streams melhores para assistir a storyline inteira de uma vez. E aí aconteceu, eu fiquei hiperfocada. Como a thread que eu fiz no Twitter por 10 dias bem prova.
Ironicamente, quanto mais espaço a Delia teve na série, mais eu comecei a preferir ela à Patsy. Não me entendam errado, eu morreria por Patience Mount, mas eu deixaria Delia Busby me matar porque ela obviamente teria bons motivos para isso. A Delia é uma personagem tão bem feita, mesmo com duas gotas de backstory e um minuto de cena por episódio de uma hora. E tudo isso se deve à Kate Lamb. O fato de que ela fez cenas como a em que a Delia está no hospital sem memória e a cena em que a Delia ajuda em um parto sem treinamento e hoje em dia tem dificuldade em conseguir outros papéis?? O sistema é injusto!!!! SHONDA RHIMES, FAÇA ALGUMA COISA.
Vocês conseguem acreditar que nessa cena elas não se beijam? A BBC me odeia, pessoalmente |
O romance da Patsy e da Delia é tão terrivelmente bem feito, mesmo nos momentos em que eu gritei de frustração. Eu acho que a série fez um bom trabalho em criar um relacionamento complexo, mas maduro; secreto (porque anos 60, ser gay era crime, etc), mas intenso; íntimo, mas cheio de dificuldades de comunicação. O subtexto é incrível, as referências às noites que elas passam juntas, a câmera violentamente fechando nas mãos dadas, a forma como o rosto delas muda quando veem uma a outra e a forma como elas se olham. Eu amo como a óbvia pressão para se casar, a homofobia e o preconceito não tomam a dianteira das discussões quando o assunto são elas. Porque por mais que elas saibam que manter tudo em segredo seja difícil, elas sempre acham soluções para ficar juntas. Quase ninguém sabe que elas estão juntas durante a série e quem sabe não se importa (exceto a mãe da Delia, mas problema dela), mesmo que elas morem em um convento!!!! Eu torci durante os 21 episódios com a Delia que a storyline do "Elas foram descobertas e agora elas vão sofrer preconceito até os héteros aprenderem a serem melhores!!" não acontecesse e ela não acontece!! Deus e Heidi Thomas são bons demais!!
Mas eu já aviso: elas são coadjuvantes e as melhores cenas são curtas, em episódios que duram uma hora, no mínimo. Elas também deixam a série depois da 6ª temporada (e eu tento não ser muito ressentida sobre isso, porque se a Emerald não saísse da série em 2017, não teríamos PYW. E eu prefiro a Delia com a Patsy do que ela voltando sozinha porque elas se separaram). Vale a pena, mas não assistam Call the Midwife focando em conteúdo LGBTQIAP+ porque a BBC só sabe dar gotas.
Façam como eu, assistam a série e fiquem obcecados pelas atrizes. Até livro publicado a Emerald tem, pelo amor de Deus!!!! Mas vou parar por aqui porque como vocês sabem, a hiperfixação está ativa e vocês ainda terão muitos meses de Emerald Fennell e Kate Lamb nesta página e nas outras.
MENÇÃO HONROSA: LIVROS (MINHA PRIMEIRA HIPERFIXAÇÃO)
Antes de ir para os Top 5 do ano, eu quero falar sobre ter voltado a ler por prazer este ano. Mais ou menos um ano atrás, eu sonhei que finalizava um livro e a ideia me deixou tão feliz e dopaminada que eu terminei de ler o livro que tinha começado meses antes (Eu Terei Sumido na Escuridão da Michelle McNamara).
Este ano, eu reafirmei essa nova relação com a leitura ao focar somente em livros que eu queria ler e como eu queria ler. Sem medo de abandonar pela metade ou começar um sem ter terminado o outro, fazendo só o que me dá na telha. Meio como eu fiz quando decidi escrever Ira. Isso quer dizer que eu gostei de todos os livros que eu li este ano e que os que eu li ironicamente sabendo que eram de qualidade duvidosa me entreteram, no mínimo.
Eu tenho um texto sobre isso que tenho tentado escrever há meses, onde eu vou falar sobre, mas com 11 livros lidos em 2022 e uma vontade de ler um livro atrás do outro, eu vou manter essa lógica para o ano que vem. E o primeiro livro que eu quero terminar em 2023? Monsters da Emerald Fennell. Disponível no KindleUnlimited.
E VAMOS À LISTA DE TOP 5s DO ANO
LIVROS
1. O Conde Enfeitiçado — Julia Quinn
2. Fire & Blood — George R. R. Martin*
3. I'm Glad My Mom Died — Jennette McCurdy***
4. Carmilla & Laura — S D Simper**
5. The Rogue Crown — A. K. Mulford***
*Lido em inglês no Scribd. Use este link para assinar.
**Disponível na assinatura do KindleUnlimited
***Lido no Audible como audiolivro em inglês. Use este link para assinar.
1. parachute (plan b) — Kira Kosarin
2. something new — Kira Kosarin
3. goodbye & thank u — Kira Kosarin
4. mood ring — Kira Kosarin
5. busy — Kira Kosarin
Clubista sim, inconsistente? Nunca
SÉRIES
Levando sempre em consideração as séries que eu assisti desde o começo este ano.
1. Call the Midwife
2. House of the Dragon
3. Bridgerton
4. Vanity Fair
5. Inventing Anna
FILMES
1. NOPE
2. tick, tick... BOOM!
3. Matilda: The Musical
4. Thor: Love and Thunder
5. The Batman
É sobre isso. Mal posso esperar para perturbar vocês com novas hiperfixações ano que vem!!
Até lá,
G.
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